Da Redação
Divinópolis está entre as cidades contempladas pelo governo federal para a construção de novas policlínicas em Minas Gerais. Ao todo, serão investidos R$ 1,65 bilhão em 55 unidades em 24 estados, parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Conforme o governo federal, essa é a primeira vez que policlínicas serão construídas com recursos federais. O valor médio por unidade chegará a R$ 30 milhões entre obras, equipamentos e mobiliário
Além de Divinópolis, Sete Lagoas, Ipatinga, Santa Luzia e Governador Valadares serão beneficiadas.
A Prefeitura afirmou já ter ciência que foi contemplada com a construção através de aprovação de proposta enviada pelo Município, vinculada ao Novo PAC.
Para o Executivo, a obra fortalece a Saúde da cidade.
— A construção da nova Policlínica será muito importante para Divinópolis, pois contemplará a atenção especializada do Município com um equipamento mais amplo e adequado ao novo formato de organização do referido segmento assistencial, voltado para o cuidado integrado — destacou.
Estrutura
Com o novo projeto, as policlínicas se tornarão um centro integrado de cuidado e resolução que contemplará núcleos de atenção integral ao homem, mulher, crianças e outros públicos que requerem acompanhamento especial. Espaços de reabilitação para pacientes com sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e doenças respiratórias também estão no projeto.
A proposta é que os espaços sejam um centro de integração que concentre todos os procedimentos em um único local, possibilitando que o paciente otimize seu tempo e alcance melhores resultados no tratamento.
— Com isso, desafogamos outros pontos de atenção como os hospitais, otimizamos tempo e salvamos mais vidas, agindo em tempo oportuno — explicou a arquiteta Mirela Pessatti, responsável pela planta.
Programa
As policlínicas integram o programa ‘Mais Acesso a Especialistas’, que tem como ponto de partida a necessidade de tornar o acesso do paciente, aos exames especializados e às consultas, o mais rápido possível e com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado pela Equipe de Saúde da Família (ESF).
— Serão oferecidos ainda nas novas unidades a realização de exames gráficos e de imagem como ressonância magnética, tomografia e eletrocardiograma; consulta clínica de apoio ao diagnóstico com médicos de diversas especialidades como angiologia, cardiologia, oftalmologia e neurologia; e pequenos procedimentos como vasectomia, cauterização e biópsias em centro cirúrgico de baixa complexidade — informou o governo.
As unidades também servem como espaços de formação, qualificação e fixação dos profissionais de saúde. Também, a partir da tecnologia da informação e da regulação interna, serão pontos de apoio à inteligência sanitária nos territórios.
Sustentabilidade
As policlínicas foram projetadas seguindo parâmetros de sustentabilidade como ventilação e iluminação natural no máximo de ambientes possíveis, método de uso e reuso de água, captação de energia solar, além de priorizar o uso de materiais com pouca necessidade de manutenção, reparos e substituições
— Todos os consultórios e espaços de exames possuem instalações de dados e lógica para implementação da telessaúde. Assim como as “ilhas” multiprofissionais localizadas nos núcleos de cuidado. Terão ainda espaço específico para a tecnologia da informação, com a instalação dos racks de informática e sala dedicada a equipe da saúde digital — ressaltou o Ministério da Saúde.