Ao meu lado, Adélia Prado 

Adélia Prado, referência na Literatura, é de Divinópolis. Todos na cidade a conhecem, muitos foram seus alunos e alguns ainda sabem onde ela mora. Hoje, com os prêmios Machado de Assis e Camões, Adélia tomou conta dos noticiários, redes sociais e discussões literárias, muito justo e merecido.

Divinópolis tem mais de 200 autores com livros publicados, muitos inspirados por Adélia Prado. Temos uma academia com 40 escritores de alto nível (dentre os quais, modéstia parte, eu estou).

Espero que esse momento que Divinópolis através de Adélia Prado, ocupa o cenário de boas notícias incentive ainda mais novos escritores desta terra de Sebastião Benfica Milagre, Jadir Vilela, Dr. Quito, Lindolfo Fagundes, Rosa de Freitas, dentre muitas outras referências literárias.

Eu já tive meu momento ao lado de tão renomada escritora e poetisa, e o resultado deste encontro deixo aqui em forma de uma crônica em prosa e rima.

“Foi bonito de se ver, outras assim tem que acontecer, uma festa que fez por elogios merecer, livros, shows, palestras, de manhã até o anoitecer, crianças, jovens e idosos puderam comparecer.

O Complexo Gravatá respirava estava de se admirar, foram apresentações, lançamentos de livros e músicas para cantar e dançar, sem contar os lindos poemas que vi uma criança recitar. difícil sair sem um livro pra casa levar, quem não foi deve em sua agenda anotar e quem foi pode ter certeza que ano que vem na Flid vai voltar.

Muita arte vai acontecer e eu pude perceber, um olhar para remeter, sem parecer invasivo, não tinha como ficar sem me mexer, no meio de muitos ela estava a resplandecer.

Tão perto quanto do óculos a negra armação, e tão longe por não chamar sua atenção, poderia ser sim, uma ilusão, mas tenho certeza, não era não. A poesia na noite era a atração, além de nós uma imensa multidão, que com certeza a ela teriam admiração, sei que pareço tolo, mas sei como ficou meu coração. Assim que a percebi, acelerou a palpitação, queria conversar, mas não era local nem ocasião, eu a conhecia, mas ela, nem sentia minha admiração.

No final o que fiz foi esperar, e consegui uma ou outra palavra trocar, é pouco, perto do que poderia esperar, mas o suficiente para aos outros poderem contar, que com ela pude um instante estar, não fácil se aproximar, muito menos conseguir conversar, com aquela que por muitos faz-se admirar. Outras oportunidades hão de se criar, eu saberei esperar, quem sabe com o costume ela pode até me notar, algo me ensinar, e minhas palavras poder melhorar. Tenho certeza que textos melhores que este, ela ainda há de me inspirar.

E foi naquele teatro lotado, que eu impressionado com o texto no palco apresentado, não podia deixar de ter notado, a ela que me deixou encantado, e mesmo na peça concentrado, conseguia a ela deixar um ou outro olhado, é, fiquei imobilizado, pois estava ali ao meu lado, Adélia Prado”.

Tem pauta sobre cultura? Envie para welbertonha@gmail.com

Welber Tonhá e Silva 

Imortal da Academia Divinopolitana de Letras, cadeira nº 09

Imortal da Academia de Letras e Artes Luso-Suiça em Genebra, cadeira nº C186

Membro da Academia Mineira de Belas Artes

Historiador, Escritor, Pesquisador, Fotógrafo e Fazedor Cultural.

Instagram: @welbertonha

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