As convenções partidárias se aproximam e com ela uma certeza: a Prefeitura será disputada apenas por duas chapas. Como já é de conhecimento geral, uma encabeçada pelo atual prefeito, Gleidson Azevedo (Novo) e a outra por Laiz Soares (PSD). A entrada de uma terceira, por enquanto, é uma mera especulação. Caso se confirme este cenário no dia 5 de agosto, último dia para a definição dos candidatos, os divinopolitanos terão duas opções apenas para as urnas em outubro. Uma delas, terá em suas mãos a responsabilidade de cuidar da cidade e seu povo nos próximos quatros anos. Bem mais fácil do que em 2020, quando até este período era impossível apostar em quem, dos nove candidatos seria o escolhido.
Rumo à Câmara
Apesar de o número de candidatos a uma cadeira na Câmara, por força de lei, ser menor nestas eleições, a disputa promete ser acirrada. Neste período que antecede as convenções, cada partido tem entre 10 e 15 pré-candidatos. Número que cai para cerca de seis após a escolha dos partidos. Os que fazem parte de federações não são muito diferentes, a média não deve passar disso. Mas, a aposta de agora para frente é: Dos atuais 17 vereadores, quantos voltam? E ainda: quantos cada legenda vai fazer? A coluna fez um tour pelos bastidores e ouviu algumas pessoas que estão inseridas no processo e outras que entendem muito do “riscado”. Confira no tópico abaixo.
Partidos e eleitos
No total, 17 legendas estão aptas a disputar uma vaga no Legislativo. Quase todos estarão na disputa, no entanto, alguns devem eleger 2, talvez 3, outros 1 e ainda há aqueles com sério risco de não fazer nenhum. A análise, chegou à seguinte conclusão, pelo menos, no atual cenário. O PV do vereador Rodyson, na federação com o PT, elege 2, talvez, um terceiro. O Novo que tem à frente o atual secretário de Governo, Matheus Tavares, também 2, com possibilidade de mais 1. O Avante da vice- prefeita Janete Aparecida, no mesmo barco, 2, e pode entrar mais 1. Outro que não foge à realidade dos primeiros citados, PL presidido por Chèrie Mourão, 2 e dependendo das votações, também 3. Já o União Brasil, o qual o advogado e pré-candidato Eduardo Augusto assumiu na cidade, 1, no máximo 2. Republicanos, sigla de Wesley Jarbas, 1, com sorte, 2. PDS da pré-candidata Laiz Soares, 1, PP do presidente da Câmara, Israel da Farmácia, também 1. Já o CDN de Josafá Anderson, que faz parte da federação com o PSDB, 1, com chances para 2. O PRD, comandado por Flávio Marra, 2 ou 3, caso Galileu Machado seja candidato. Ao contrário, 1. A análise deste PB chegou a conclusão ainda que o PDT é o que mais corre risco de não eleger nenhum. Mesmo destino pode ter Solidariedade, Agir e Rede. O MDB que pela primeira vez na história, não terá chapa na disputa no Legislativo, está no mesmo caminho. Lembrando que o objetivo desta análise não é cravar nenhum resultado, mas mostrar o que o cenário do momento. E claro, qualquer um tem o direito de discordar.
Distribuição das vagas
Além de ouvir pessoas e ter acesso a outras informações, a análise também é baseada nas mudanças na lei eleitoral quanto a distribuição de vagas. Não é fácil fazer a conta e muito menos conquistar uma cadeira. Para se ter uma ideia, primeiro, para quem atingir o quociente eleitoral (100%), entretanto o candidato que assumir precisa ter no mínimo igual ou superior a 10% do quociente. Depois, participam os partidos com pelo menos 80% do quociente eleitoral, e os candidatos com votação igual ou superior a 20% desse quociente. E por último, a maior média vai ser analisada. Entram todos os partidos independente de terem atingido cláusula de desempenho.
Quantos voltam?
Quanto quem fica para a próxima legislatura, as opiniões divergem. Uns apostam em 9, outros em 8. E tem aqueles que estão mais pessimistas, arriscam no 7. E podem ter razão. Voltando à análise, a quantidade ficou entre 7 e 9. Alguém aí se arrisca nos nomes? Pode comentar na postagem da coluna nas plataformas digitais do Agora.
