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Cultura impulsiona crescimento econômico e geração de empregos

Pesquisas do Observatório da Fundação Itaú e FGV revelam expansão recorde do setor no país

by JORNAL AGORA

Da Agência Brasil

Pesquisa do Painel de Dados do Observatório Itaú Cultural mostrou que a economia criativa no Brasil registrou um crescimento sensível em 2023. O setor experimentou uma expansão de 4% na oferta de empregos, comparado aos 2% observados na economia geral, com 7,8 milhões de novos postos de trabalho no ano. 

Os segmentos que mais contribuíram para este crescimento foram moda, atividades artesanais, indústria editorial, produção audiovisual, música, desenvolvimento de software, jogos digitais e serviços de tecnologia. 

Dados

De acordo com o painel de dados, de abril a dezembro de 2023, foram gerados 577 mil novas vagas, um salto significativo em relação aos 287 mil registrados no ano anterior. Os 7,8 milhões de novos trabalhadores, marcam o maior número de cargos gerados desde 2012.

A taxa de formalidade no segmento também aumentou em 3%, representando 4,9 milhões de ocupados e 63% do total no setor. Os profissionais do segmento obtiveram uma remuneração média de, aproximadamente, R$ 4,5 mil, acima da média nacional de R$ 3 mil.

Importância

Ao incentivar a produção cultural, o governo não só enriquece o patrimônio imaterial da nação, mas também impulsiona a economia criativa, explica o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic) do Ministério da Cultura, Henilton Menezes.

— O resultado é muito promissor e comprova que investir em cultura movimenta a economia, promovendo o desenvolvimento do país e gerando emprego e renda — disse. 

O Observatório da Fundação Itaú usa como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) do IBGE e tem como objetivo produzir e disseminar conhecimento e pesquisas nos campos da educação, da cultura e de contextos socioeconômicos. A iniciativa, criada em 2023,  busca apontar tendências e fomentar o debate e a sensibilização da sociedade civil e do poder público.

Lei Paulo Gustavo

Paralelamente, a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre a Lei Paulo Gustavo (LPG) revelou que, para cada R$ 1 investido pela lei, o retorno é de R$ 6,51, demonstrando a capacidade do setor cultural e de economia criativa de impulsionar a atividade econômica local. A LPG viabiliza o maior investimento direto no setor cultural da história do Brasil, com R$ 3,9 bilhões destinados a ações e projetos em todo o território nacional.

Secretária dos Comitês de Cultura do MinC, Roberta Martins compartilhou sua visão sobre os resultados. 

— Temos dados que não deixam dúvidas de como projetos culturais aquecem a economia, geram empregos e aumentam a arrecadação de tributos. Portanto, dinheiro para cultura não é gasto, é investimento — afirma.

A pesquisa da FGV destaca ainda que a maior parte dos serviços prestados ao setor de cultura e economia criativa são realizados por micro e pequenas empresas (MPEs), o que fortalece a inclusão dos diversos setores da sociedade na realização dos projetos. 

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