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As crises passam, mas voltam

by JORNAL AGORA

Augusto Fidelis

Dona Mariquita, a mulher mais bem sucedida da sociedade mundial na atualidade, tem uma frase muito interessante, que assim diz: “Preste atenção no choro alheio, porque pode ser uma boa oportunidade para se vender lenços”. A internacional cunhou esta frase quando da primeira crise, que certamente presenciou, mas tem validade eterna, porque as crises passam, mas voltam.

No momento, vivemos uma grave crise, não só econômica, com inflação alta e perda do valor do dinheiro. É verdade que ainda não chegou ao nível da crise dos governos Sarney, que não havia nem carne nos açougues, e de Fernando Collor, com o confisco da poupança. No momento, acrescenta-se à crise atual a decadência moral, que não é somente no Brasil, mas também mundo afora. 

Soma-se à crise econômico-financeira, temperada com a crise moral, a crise das mudanças climáticas, que altera tudo que está à volta do ser humano e o próprio indivíduo. Para o cientista norte-americano Brian Schmidt, as coisas podem piorar, e acrescenta: “Nós, cientistas, procuramos informações sobre outros planetas, mas por enquanto, só temos a terra. É fundamental protegê-la de qualquer ameaça.”

A vaca está a caminho do brejo, todos estão vendo, comentam, discutem que algo precisa ser feito. Mas a discussão pura e simples não impede que a Malhada continue a caminho do brejo. Quando ela estiver atolada até os chifres, vão querer saber quem deixou a porteira aberta. Nesse caso, a responsabilidade é de cada um que vive neste planeta, porém, bilhões de pessoas não têm a mínima consciência.

Para ver isso, com os próprios olhos, não há necessidade de se deslocar até a África ou Ásia, basta andar pelas ruas de Divinópolis. São várias pessoas jogando lixo no chão, tornado a cidade muito suja. Determinadas pessoas que moram em apartamentos não descem para colocar o lixo no lugar certo, o jogam pela janela. A construção civil é responsável pelo soterramento de várias nascentes, o que diminui o volume de água no rio. A falta de água é um problema crônico em muitos lugares.

Enfim, a crise econômica atual vai passar, ainda que demore um, para voltar mais adiante, talvez mais forte. Agora, a crise climática pode durar por séculos e comprometer de maneira irreparável a vida na terra, sendo desastrosa para as futuras gerações. Vale lembrar ainda que a crise climática influencia de maneira singular na crise econômico-financeira, pela falta de água, de alimentos e mais uma série de circunstância. Chegou a hora de todos arregaçarem as mangas, para salvar a própria pele.

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