Troca concluída 

Como este PB publicou com exclusividade na edição desta terça-feira, encontro no Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, selou o acordo que transfere a AB Nascentes da Gerais para a Via Appia, empresa que gere as principais rodovias de São Paulo. Fontes da coluna afirmaram que cerca de 30 pessoas participaram da reunião. Além da troca de gestão responsável pela MG-050, outros assuntos de extrema relevância envolvendo municípios da região, como Carmo do Cajuru, também foram acertados. Temas que o Agora trará ainda nesta semana. A partir de agora então, a Nascentes da Gerais passa a se chamar Appia Nascentes e tem como diretor, o vice-presidente da concessionária em SP, Thiago Moreira. Notícia dada, informação confirmada. 

Outra exclusiva 

O acidente envolvendo um ônibus da Secretaria Municipal de Educação (Semed), e que causou comoção e revolta com a morte de duas pessoas, no último fim de semana, já tem um desfecho. Informações exclusivas obtidas por este PB revelam que o motorista do veículo que quase foi linchado por algumas pessoas, que “sentenciaram” que ele teria se esquecido de acionar o freio de mão, é inocente. Ele teria se ausentado pouco tempo das proximidades para se alimentar, quando um passageiro abriu a janela e acionou o botão para entrar no ônibus. Como o do freio e o da porta são muito parecidos, ele manuseou errado e desativou o freio de mão, momento em que saiu do local e o ônibus desceu. Um alívio para um trabalhador exemplar, conforme também as informações, depois de ter sido quase morto também. Infelizmente, essa mania de boa parte dos brasileiros quer apontar, julgar e definir a sentença, sem pelo menos dar a chance ao outro de falar, já causou muitas tragédias e matou inocentes. 

Resposta rápida 

Sem dúvida, uma tragédia que tirou a vida de duas pessoas inocentes, apaixonadas pela festa de Reinado e estavam ali para se divertir. Imensurável a dor dos familiares, mas infelizmente neste caso, foi uma fatalidade. A Polícia Civil vai encontrar quem acionou o botão? Certamente. No entanto, não foi proposital. Era apenas um participante da festa que queria entrar no ônibus apenas para descansar um pouco, já que estava ali há várias horas, mesma coisa do ônibus. Uma questão apenas de se analisar com calma. O veículo estava parado no local havia cerca de quatro horas e nada ocorreu. Se ele estivesse sem o freio de mão acionado, não teria descido antes? Fica a pergunta. O lado positivo é que a situação foi esclarecida de forma muito rápida e certamente, a PC irá levar a conhecimento público em breve. Méritos para o Departamento de Trânsito, que tem a frente o delegado Anderson Sousa. Como bom mineiro, trabalha quietinho e não gosta de aparecer, mas informações de bastidores dão conta de que ele é o destaque na sua área na região Centro-Oeste. Aplausos. 

‘Tapa na cara’

O desfecho desta ocorrência, registrada na noite do último sábado, no bairro Campina Verde, região Oeste de Divinópolis, é um “tapa na cara” para muita gente da turma do “quanto pior, melhor”. Estes, mesmo sem terem conhecimento de causa das situações, certeza do ocorrido, já começam a “arremessar pedras”. Nem mesmo um laudo veicular tinha sido feito e alguns culpando a Prefeitura, a Semed, o motorista e quem achasse pela frente. Tinha que ter um culpado imediato para satisfazer os egos e engrossar o números de curtidas nas redes sociais. Ainda bem, que pela lei da razão, ainda prevalece um ditado conhecido: “a mentira só dura, enquanto a verdade, não aparece”. Se não fosse por isso – junto à vontade de Deus -, já tinha muita gente crucificada inocente, como fizeram com Jesus. 

Abusam do direito 

Para a encerrar, comprovando este  perigo iminente, presente, principalmente na internet, a coluna encerra o assunto com um trecho espetacular de um artigo do Megajurídico, assinado por Aline Prates Pereira. “Há tempos a internet deixou de ser ‘terra de ninguém’. Embora o contexto social o qual estamos inseridos, isto é, de hiperconexão, hiperexposição e exibicionismo, faça com que, às vezes, nos sintamos vulneráveis, já que os usuários das redes sociais têm abusado do seu direito de liberdade de expressão, ressalte-se, direito este não é absoluto”. Precisa mais?

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