Garantiu

A promessa, até então, tem sido verbalmente mantida. O vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus (Novo), visitou o Hospital Regional em Divinópolis no último sábado e reforçou o compromisso de entregar a obra no próximo ano. Segundo informou o governo estadual, os trabalhadores estão focados na pavimentação externa e no no piso intertravado na área de estacionamento e vias de acesso interno. Um avanço, sem dúvidas, que será ainda maior quando a estrutura estiver, de fato, de portas abertas e operando. Enorme conquista para a cidade e região. Talvez não seja a solução para todos os problemas na Saúde, mas provavelmente é um dos passos mais significativos. Os representantes precisam não torcer para dar certo, mas trabalhar para que, na prática, a grandiosa estrutura opere plenamente dentro de suas capacidades, sem entraves e obstáculos. 

Devo, não nego

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), concedeu ontem entrevista à Itatiaia e, questionado sobre a solução para a dívida do Estado com a União, afirmou: “Não cabe briga partidária neste momento”. O conflito de ideias é benéfico e saudável para encontrar as respostas mais adequadas e viáveis às demandas do poder público. Já as brigas entre poderes e políticos, como temos visto com cada vez mais frequência nesta era digital, apenas criam impasses e barreiras. A dívida bilionária do Estado não nasceu hoje, mas em 1998. Ou seja, a situação tem se arrastado e agravado por mais de 20 anos. Será que o tema nunca foi tratado com a devida seriedade? Os políticos mineiros e o governo federal não consideraram a questão como prioridade? E, no silêncio, o valor aumentou, aumentou, aumentou… 

Pago se puder

Chegado a esse ponto, apontar culpados é tão útil quanto varrer o deserto. Serve apenas para levantar poeira. Resta apenas uma alternativa: construir uma solução capaz de proteger o interesse do Estado em quitar o débito e da União em receber. Algo bom para as duas partes. Organizar as contas públicas, sem dívidas, com receitas e gastos equalizados, não significa apenas garantir o pagamento em dia dos servidores. Representa permitir ao Estado não fugir de suas obrigações, como garantir o reajuste digno às categorias, fôlego financeiro para fortalecer políticas e estruturas públicas de serviços ao cidadão e, tão importante quanto, incentivar o desenvolvimento econômico. 

Um pouco de tudo

Nunca tivemos tantas ferramentas e recursos para acessar informações. Sabemos de tudo a todo instante. O fluxo de é constante e o volume, sem precedentes. Em sua coluna, publicada no sábado na Folha de São Paulo, Ruy Castro menciona a ‘distração digital’. Os conteúdos são milimetricamente produzidos para agradar e caber na tela do celular. A impressão é que estamos com nossos olhos na vida real e na digital, na nossa e dos outros, no pessoal e profissional. Mas o que de fato absorvemos e sabemos? Nem tudo precisa ser aprendizado ou sabedoria, mas o quanto não estamos nos fazendo mal ao tentar acompanhar o ritmo alucinante das informações? Não estaríamos quase sempre distraídos com a inevitabilidade da próxima notícia, mesmo sem saber qual é? Esperando o post seguinte no Instagram ou uma nova música, viciados em consumir conteúdos, mesmo sem propriamente ‘degustá-los’? Uma vida à espera do segundo seguinte. 

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