O CIS-URG, consórcio responsável administração do Samu na região Oeste, com base em Divinópolis, agora também é gestor da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O primeiro dia oficial de trabalho foi ontem. Representantes da entidade já estavam na unidade há mais de um mês, acompanhando de perto o trabalho e conduzindo a transição. Pelo discurso, o objetivo é identificar as mudanças necessárias, ter uma equipe altamente qualificada e transformar a estrutura em referência para as demais UPAs. O desafio, obviamente, não é fácil, nem ocorrerá num estalar de dedos. Ainda há muito a ser feito. Como dizem, o importante não é construir a parede de uma vez, mas assentar um tijolo a cada dia. A secretária de Saúde (Semusa), Sheila Salvino, voltou a apontar para uma das principais dificuldades: a carência de leitos disponíveis para transferências hospitalares. Várias autoridades em Saúde já abordaram a importância de mais leitos na região, ampliando a capacidade de encaminhamento dos pacientes. A expectativa também recai parcialmente sobre a espera pela conclusão, no próximo ano, do hospital regional. Como um sistema integrado, não adianta uma peça girar sozinha, é preciso do funcionamento de todas as engrenagens. Assim, mesmo alcançando a excelência interna, a UPA tem suas limitações. Por isso, é fundamental a união entre autoridades locais, estaduais e federais em prol da Saúde.
Divinópolis ‘limpa’
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu ontem representantes de Divinópolis para discutir o aterro sanitário e a possível instalação de uma Unidade de Valorização de Resíduos (URV) na cidade. O principal consenso talvez seja a clareza de que Divinópolis precisa encarar o ‘lixo’ de maneira mais moderna, sustentável e eficiente. Claro, sempre respeitando as normas federais e estaduais sobre o tema e, principalmente, com olhar humano. Morador da comunidade Chácaras Campo Grande, Celso Nogueira Fonte Boa, pontuou bem ao ressaltar o assunto como importante não apenas para o meio ambiente, mas à dignidade dos cidadãos. Outro ponto é a necessidade de valorizar os catadores e seu papel, não à margem, mas como protagonistas da discussão. Agora, cabe aos moradores e gestores construírem a proposta mais adequada à região Centro-Oeste. Neste momento, quando contratos longevos são assinados, é a oportunidade de fortalecer a liderança e o pioneirismo de Divinópolis como polo regional.
A importância da comunicação
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, virou piada nas redes sociais nos últimos dias, com seu nome associado à taxação. As críticas a ele cresceram desde a sanção do presidente Lula (PT) sobre a taxação de compras de compras internacionais de até US$ 50.
Conforme publicado pelo UOL, o ministro usou a expressão “desafio comunicacional” durante sabatina no 19° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, em São Paulo. Sem entrar no mérito da gestão do ministro, a era digital exige dos políticos e gestores saber se comunicar, especialmente temas mais técnicos, como a Reforma Tributária, ainda em trâmite no Congresso. É preciso controlar a narrativa, não no sentido de mentir ou enganar o receptor da mensagem, e garantir que a informação chegue ao público de forma clara e objetiva. E, enquanto muitos exageram na comunicação e no exibicionismo midiático, outros ainda deixam a desejar e são sufocados pela onda digital.
