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Orgulho

by JORNAL AGORA

O governo de Minas Gerais divulgou nesta semana que o estado, empatado com Bahia, lidera o crescimento econômico do turismo no Brasil. De acordo com as informações, o estoque de empregos na área chegou a 366.276, alta de 3,5% em comparação com maio de 2023 e 0,19% em relação a abril deste ano. Os números positivos mostram a força da Cultura e o impacto no desenvolvimento de uma região. Enquanto muitos optam por desprezá-la e encará-la como um investimento sem retorno, os fatos contradizem os ‘achistas’. O retorno cultural, além de financeiro, também é imaterial, com disseminação de conhecimento e reforço da identidade. É fundamental encarar o setor como parte importante da engrenagem do desenvolvimento econômico, e não apenas uma pasta isolada, com recursos escassos, totalmente à espera de editais estaduais e federais. É preciso de políticas públicas não apenas para levar grandes artistas ao interior do país, mas principalmente de valorização dos fazedores de cultura local. Quantas linhas, cores e sons se perdem pela falta investimento? 

Por outro lado…

Uma das áreas que demanda olhar atencioso dos governantes é a Segurança Pública. Dados divulgados pelo 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelam preocupações urgentes. Alguns deles: quase dois celulares são roubados ou furtados por minuto e um estupro a cada seis minutos – um recorde e aumento de 6,5% em relação ao ano anterior, 2022. Não é fácil enfrentar essa dura realidade. O problema é uma série de camadas que mostram a fragilidade do Estado em oferecer uma condição de vida digna aos cidadãos. Também é preciso olhar para as forças de segurança. São elas as capazes de dar uma resposta ágil à sociedade. Basta olhar para Minas Gerais, onde as categorias cobram, ano após ano, um reajuste salarial digno, compatível com as perdas inflacionárias na última década. Viaturas e equipamentos modernos são, sim, necessários. Sem profissionais motivados, porém, de pouco servem. 

Falar menos, ouvir mais

Como é bom conversar com pessoas sem opiniões sobre todos assuntos – e, aqui, gentilmente não confundir com ignorância ou desprezo aos acontecimentos diários. Especialmente na política, não há nada pior à democracia do que uma opinião que já nasce pronta. Na sociedade do imediatismo, temos perdido a capacidade de amadurecer ideias e explorar diferentes pontos de vista antes de nos posicionarmos. Não estamos mais em busca de formadores de opinião, mas de confirmadores de opinião. Buscamos não quem nos ensina, mas aqueles que validam nossos pensamentos. Precisamos de representantes políticos capazes de ouvir e aprender antes de se posicionarem. A política é, acima de tudo, uma construção coletiva de pensamentos divergentes. O interesse jamais deve ser apresentar duas opções e escolher uma. Tudo pode ser melhorado e adaptado ao interesse coletivo. Será que veremos isso nas eleições deste ano?

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