Tratamento desigual 

CREPÚSCULO DA LEI – Ano VI – CCXCII

Tratamento desigual 

A Rússia foi proibida de mandar delegação olímpica aos jogos de Paris. A guerra envolvendo a Ucrânia (OTAN) suscitou inclusive expedição de mandado de prisão contra o presidente russo. O pedido de prisão foi feito por uma procuradora inglesa, aliada dos EUA e, evidentemente, foi atendido. 

Por outro lado, o tratamento dado ao sionismo foi diferente. Não obstante ao genocídio palestino – holocausto equivalente ou pior que o correlato nazista – o Comite Olímpico Internacional permitiu ao terrorismo sionista estar presente em Paris.

São tratamentos desiguais. O sionismo – uma ofensa ao honroso e pacífico judaísmo – está praticando extermínio étnico-racial contra os próprios semitas palestinos (antissemitismo), como também está praticando genocídio, tortura, estupro, roubo – e tráfico – de órgãos humanos, colonização, guerra bacteriológica, destruição de cadáveres e êxodo em massa.

Amparado pelo estado, o sionismo está praticando toda a sorte de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade. São considerações da própria ONU, uma organização incapaz de fazer interferência necessária conter a aberração sionista do estado invasor.

O sionismo – terrorismo de estado invasor –   participando os jogos de Paris é uma ofensa ao propósito fraterno das competições modernas.  Como exemplo de terrorismo nefasto, o monstro sionista matou – mais recentemente – 182 atletas palestinos, sendo 28 crianças.

No dia 15 de abril, três crianças da academia de esportes de Al-Wahda foram mortas durante os ataques sionistas em Deir al-Balah (Gaza).  A Palestina já perdeu mais de 400 atletas por conta dos martírios em sua própria terra.

Também já foram mortos nomes importantes do esporte palestino, como Hani Al-Masdar e Mohammed Barakat, ligados ao futebol. O sionismo destruiu dezenas de instalações futebolísticas da Palestina, sem se falar das outras dezenas de escolas, hospitais e mesquitas. 

Por absurdo, no dia 27 de julho, em pleno andamento das olimpíadas de Paris, o sionismo bombardeou o colégio Khadija (Gaza), matando mais de 30 pessoas e ferindo mais de 100.

É sabido que já existe pedido de mandado de prisão junto ao Tribunal Penal Internacional contra o chefe sionista que comanda o terrorismo do estado invasor, mas a pressão euro-americana tem atuado fortemente para impedir sua expedição. 

Não custa lembrar que a procuradora-chefe do Tribunal Penal Internacional, Fatou Bensouda (Gâmbia), foi ameaçada (e sua família) durante anos pelo sionismo e seu serviço de espionagem. Com isso, o sionismo impediu que diversas investigações contra seus crimes fossem levadas a cabo.

Como se vê, holocaustos continuam sendo perpetrados, muito embora apenas um seja considerado. Nesse aspecto, o Comite Olímpico Internacional atuou de forma desigual e permitiu que o sionismo-nazista adentrasse aos portais de uma competição originalmente criada em louvor à fraternidade.

Uma irreparável injustiça à humanidade.

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