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Responsabilidade tripla 

by JORNAL AGORA

O cenário político divinopolitano está praticamente definido. As convenções caminham para o fim, e em um piscar de olhos tudo o que está “a todo vapor” ficará ainda mais intenso. Com a cidade caminhando para ter apenas duas chapas disputando o Executivo Municipal, a tendência é que a polarização seja acentuada, e os nervos fiquem ainda mais à flor da pele. Hoje, a única certeza que se tem é que absolutamente nada está definido. E, que é justamente por ter um cenário como este é que a responsabilidade do eleitor irá triplicar. Afinal, cada candidato, seja para prefeito ou vereador, estará cumprindo o seu papel. Então, ao eleitor caberá analisar com calma, friamente cada promessa, cada posicionamento, e nunca se esquecer de que além das promessas existe a realidade, que chicoteia a população todos os dias. Não há discurso, muito menos vídeo capaz de mudá-la. A política divinopolitana hoje remete à Copa do Mundo de 2022, que recebeu o título de “Copa do Improvável”, e deixou várias lições. 

Quando o apito final soou na Copa do Catar consagrando a seleção da Argentina e seu líder e capitão, Lionel Messi, um legado da disputa foi deixado, e ecoa pelo tempo. O destaque, claro, vai para a certeza de que ninguém tem garantia de nada nesta vida e nem está imune à improbabilidade. Na política não é tão diferente. Tudo pode acontecer. Não é possível afirmar quem vai, quem fica, quem ganha e quem perde. Nada é garantido até os números das urnas serem confirmados. Por mais que o cenário esteja praticamente definido, até o dia 6 de outubro tem “muita água para rolar debaixo da ponte”. A responsabilidade bate à porta. E, é justamente por ter em sua frente um quadro tão complexo, tão delicado, é que o eleitorado deve estar atento a cada palavra, a cada atitude, e buscar sempre se pautar pela coerência. Pelo que é possível, e o que vai ficar apenas no imaginário. Afinal, existe um abismo entre o real e o ilusório. Uma coisa é viver no mundo da fantasia onde tudo é lindo, onde tudo é possível. Outra coisa é, por exemplo, conseguir ter articulação o suficiente para colocar um Hospital Público Regional Divino Espírito Santo para funcionar. 

Assim como na Copa do Catar, o que não falta é água para rolar debaixo da ponte. E, sim, para quem não acredita, o improvável pode se fazer presente nas urnas, e surpreender. O desejo, apesar de utópico, é que os candidatos, tanto ao Poder Legislativo, quanto ao Executivo, joguem limpo, e respeitem o eleitorado. Afinal, por mais que os bastidores tenham mostrado que vale tudo pelo poder, a verdade é que ninguém sustenta o que não é por muito tempo. Não tem como manter por muito tempo a maquiagem, seja qual situação for. Que todos estejam de fato preparados para assumirem as obrigações que os cargos pleiteados lhes pedem. Que todos estejam preparados para o improvável. Pois, depois de eleitos, depois das promessas, um povo estará à espera de melhorias. De mudanças. Que essas águas que passarem por debaixo da ponte até o dia 6 de outubro tragam o que o povo merece. E, tomara que sejam coisas boas, e ações consigam ir além do que o ilusório oferece.

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