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Crianças e adolescentes já podem tomar 2ª dose da vacina contra a dengue

Público alvo são idades de 6 a 16 anos; não há previsão de chegada para novas vacinas de 1ª dose

by JORNAL AGORA

Ígor Borges

Após viver meses difíceis no combate contra a dengue, Divinópolis já disponibiliza as primeiras remessas de 2ª dose da vacina contra a doença. Crianças e adolescentes que receberam a 1ª dose da vacina há pelo menos três meses já podem se vacinar com a dose final.

O anúncio foi feito na última semana, e os imunizantes estão disponíveis nas unidades de saúde do município. O público alvo são crianças e adolescentes de 6 a 16 anos. 

De acordo com a Prefeitura, não há previsão para chegada de novas doses. 

Segunda dose

As vacinas de segunda dose contra a dengue já estavam disponíveis desde a última sexta-feira, 8. De acordo com o Executivo, a vacinação ocorre nas unidades de Saúde e Pontos de Apoio, de 8h às 16h, e nas que fazem parte do Saúde na Hora de 18h às 21h. 

A Prefeitura destacou ainda o prazo para a aplicação da segunda dose.

— As vacinas serão destinadas às crianças e adolescentes de 6 a 16 anos que já receberam a primeira dose há 3 meses ou mais. Os menores devem estar acompanhados com os pais ou responsáveis, em posse do cartão de vacina — relatou.

Sobre a campanha 

O Ministério da Saúde (MS) comunicou, em fevereiro, o início da distribuição das vacinas para os municípios de todo o país. Inicialmente, as doses foram entregues para 315 cidades de 11 estados, da qual Divinópolis ficou fora no primeiro momento. 

A escolha foi realizada de acordo com os três principais critérios, escolhidos pelo próprio órgão: ranqueamento das regiões de saúde e municípios; quantitativo necessário de doses conforme a disponibilidade, prevista pelo fabricante; e o cálculo do total de doses a serem entregues em uma única remessa ao município.

Então, no dia 2 de maio, a Prefeitura anunciou que Divinópolis recebeu 3.182 doses da primeira remessa, de 12.729 imunizantes, contemplando crianças e adolescentes, de 10 a 14 anos. Foi realizado, ainda, um mutirão para impulsionar a vacinação, que aplicou mais de 800 doses. 

A partir do dia 13 de maio, foi realizada a ampliação do público-alvo para a população de 6 a 16 anos. 

Ampliação

Em junho, a Prefeitura ampliou novamente o público alvo da vacinação. Na época, qualquer pessoa entre 4 e 59 anos (exceto gestantes, imunocomprometidos e pessoas que tiveram dengue nos últimos seis meses) poderia se vacinar com a 1ª dose. 

Entretanto, a medida foi temporária, a fim de que as vacinas armazenadas não vencessem. 

— A ampliação é temporária e estará vigente até o final de junho ou até o esgotamento do estoque destinado a essa ação. Essa medida visa evitar o desperdício de imunizantes, já que um lote recebido pelo município está próximo ao vencimento, com prazo final de uso em 30 de junho. Após esse período, ou término do lote que está próximo do vencimento, a vacinação retornará exclusivamente para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos — informou a Prefeitura, à época.

A vacina 

O Brasil se tornou o primeiro país do mundo a disponibilizar vacinas contra a dengue no sistema público de saúde. Produzido pelo laboratório japonês Takeda, o imunizante teve seu registro aprovado em março de 2023, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com base em um estudo feito com mais de 28 mil pessoas, incluindo crianças e adultos. 

O esquema vacinal é composto por duas doses, que devem ser aplicadas com intervalo de 90 dias entre cada uma. 

A vacina da dengue não pode ser administrada junto a outras vacinas e as pessoas que tiveram infecção pelo vírus da dengue devem aguardar 6 meses para o início do esquema vacinal contra a doença. Além disso, o imunizante é contraindicado a pessoas com anafilaxia ou reação de hipersensibilidade a qualquer componente da vacina ou à dose anterior dessa vacina. 

Indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida também não podem se vacinar, assim como pessoas com infecção por HIV sintomática ou infecção por HIV assintomática, quando acompanhada por evidência de função imunológica comprometida. 

Dor, vermelhidão e edema no local da aplicação da vacina são as reações adversas mais comuns. Também podem acontecer reações sistêmicas como febre, cefaléia, mialgia, fraqueza e perda de apetite. As reações raras incluem irritabilidade (em crianças), reações alérgicas e sonolência.

Combate ao mosquito 

A principal forma de evitar a dengue é com a eliminação dos focos do mosquito. As larvas do transmissor se desenvolvem em água parada. Dessa forma, é preciso eliminar os criadouros com medidas simples e que podem ser implementadas na rotina, como tampar caixas d’água e outros reservatórios, higienizar potes de água de animais de estimação, tampar ralos e pias, entre outras.

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