Ultrapassou os 50 

Não é o caso de Divinópolis. Gleidson Azevedo (Novo), 42 anos e Laiz Soares (PSD), 33. Únicos candidatos à Prefeitura em 2024. Mas, são exceções nesta disputa eleitoral. A média de idade dos candidatos ao Executivo ultrapassou, pela primeira vez, os 50 anos. A faixa etária média dos postulantes é 50,8, segundo levantamento do site Poder360 com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já entre os vereadores, a média é de 46,9 anos. Considerando candidatos às prefeituras e câmaras municipais, a idade média é 47,2 anos. O aumento da faixa etária de políticos em campanha vem aumentando desde a eleição de 2000, conforme a pesquisa.  De lá pra cá, a média subiu três anos para prefeitos e quatro para vereadores. Quanto ao Legislativo divinopolitano, as idades se apresentam bem mescladas. Vai dos seus 20 e poucos até mais de 90, como é o caso do ex-prefeito Galileu Machado (PRD), 92

Minoria de novo 

Se na hora de depositar o voto nas urnas, elas fazem a diferença pelo fato de serem a maioria, o mesmo não se pode dizer em relação às candidaturas. Dos mais de 2 mil postulantes ao cargo de prefeito nestas eleições, registrados na Justiça Eleitoral em Minas Gerais, apenas 11% são mulheres. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mostram um descompasso na representação feminina, sobretudo em cargos majoritários. Mesmo a população sendo composta por 51,5% de mulheres e 48,5% de homens, segundo o Censo Demográfico de 2022. Isso significa quase 6 milhões de mulheres a mais, mas que infelizmente, não reflete a realidade quando o assunto é igualdade e ocupar algum cargo representativo.

Terceira pior 

Os dados do TSE mostram ainda que 2.336 candidatos disputam o Executivo municipal nas 853 cidades mineiras. Desse total, 267 são mulheres e 2.069, homens. E olha que o percentual é baixo se comparado com a média nacional. Levando em conta as disputas nas mais de 5,5 mil prefeituras de todo o país, são 2.317 candidatas a prefeito e 13.114 candidatos. O que significa que são apenas 15% do total. A unidade da federação com o maior desequilíbrio entre candidaturas masculinas e femininas é o Espírito Santo. Por lá, menos de 7% dos nomes que disputam as prefeituras são mulheres. No Rio Grande do Sul, são 10,5%. Minas Gerais entra, nesse ranking, com a terceira pior taxa do Brasil. Ou seja: uma vergonha. Pelo menos na ‘Cidade do Divino’ está 50% a 50%. Isso porque são apenas duas chapas, visto que a disputa de 2020 comprova tudo que foi dito na pesquisa citada acima. Das nove candidaturas, apenas duas eram encabeçadas por mulheres: Laiz Soares e Maria Helena. Portanto, por enquanto, motivo zero para comemorar. 

Atos por votos 

O certo é que independente do sexo, todo mundo quer ganhar. Neste sentido, as campanhas iniciadas na última sexta-feira, movimentam o país. Em Divinópolis, não é diferente. Salve-se quem puder para não ser interceptado em casa, nas ruas ou no celular. Além de pedir votos, os candidatos organizam e participam de diversos atos.  As eleições estão marcadas para o dia 6 de outubro. Em Minas, 103 cidades que possuem mais de 200 mil eleitores, há a possibilidade de haver segundo turno no dia 27 de outubro. Por aqui, a alegria de um e a tristeza do outro acontece no próprio dia 6. 

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