‘Agosto Dourado’: a importância do aleitamento materno

É celebrado, neste mês, a campanha ‘Agosto Dourado’, que tem como objetivo incentivar a amamentação. A cor está relacionada ao padrão ouro do leite materno, a melhor fonte de nutrientes que os bebês podem ter. Os benefícios são incomparáveis a qualquer outro alimento. Embora seja um período incrível, a amamentação pode ser um grande desafio.

O ato estreita o vínculo entre mãe e bebê, mas pode vir acompanhada de muitas dúvidas. Tudo o que as mães mais querem é que os filhos fiquem seguros e nutridos. Por isso, é natural que surjam algumas inseguranças. Afinal, ainda existem muitos mitos em relação ao aleitamento materno que precisam ser derrubados. Apesar de todas as informações disponíveis, uma questão que ainda pode preocupar parte das mulheres é: existe leite materno fraco? A resposta é não. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) explica que, após o parto, o colostro, primeiro leite que desce, costuma vir em menor quantidade. Além disso, no início, não cabe muito leite no estômago do bebê. Assim, o recém-nascido precisa mamar com mais frequência, podendo passar a falsa impressão de que a mãe tem leite fraco.

Mas por que insistir e incentivar o aleitamento materno?

Amamentar traz benefícios não só para a mãe, mas principalmente para o bebê, atuando diretamente no desenvolvimento dele. O leite materno possui a quantidade de água e todos os nutrientes necessários para os primeiros seis meses de vida. Vou listar para vocês alguns (porque são muitos) benefícios do leite materno para as crianças:

• Para começar, o leite materno possui a capacidade de adaptar-se às necessidades do bebê, ou seja, supre completa e adequadamente as necessidades individuais da criança; 

• Possui ômega 3 e ômega 6 em quantidade e proporção ideais para o bebê. Crianças amamentadas têm menos chances de serem obesas, terem hipertensão e colesterol elevado; 

• Diminui a incidência de cólicas, vômitos e intolerâncias alimentares;

• É de fácil digestão e absorção pelo organismo do bebê, o que permite um aproveitamento completo dos nutrientes.

E para as mamães? 

Bom, a mulher que amamenta apresenta menor risco de hemorragia, anemia e depressão no pós-parto. Além disso, diminui o risco de ter outras complicações, como o desenvolvimento de câncer de mama, de endométrio e de ovário, osteoporose e inúmeras outras doenças. Do ponto de vista estético, amamentar aumenta o gasto calórico. Ou seja, facilita a recuperação do corpo após a maternidade.

Até quando amamentar?

A recomendação é que o leite materno seja fonte exclusiva de alimentação até os seis meses de vida. Dos seis meses aos 12 meses, a alimentação complementa a amamentação. Dos 12 meses em diante, a amamentação complementa a alimentação. 

A amamentação traz benefícios indiscutíveis. Promover, proteger e apoiar deve ser um compromisso de todos com a finalidade de melhorar a qualidade de vida e condições de saúde da população.

Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, é um ato de amor.

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