Wagner Penna
Os indicadores dos institutos de pesquisa de moda, apontam que em um futuro próximo a IA generativa pode adicionar até US$ 275 bilhões aos lucros operacionais dos setores de vestuário, moda e luxo em termos mundiais.
De fato, essa tecnologia transformadora promete revolucionar o design, a produção e até mesmo a maneira como vivenciamos a moda. Mas é um assunto complexo.
Além dos riscos de direitos autorais das trends que alimentarão os algoritmos, há questões sociais — como substituição de profissionais humanos por robôs, gerando desemprego em massa.
Mas, fora dessas apreensões normais em tempos de mudanças radicais, são claros os sinais de que melhorias virão para a consumidora de moda. Começa pela criação de novas matérias-primas, segue com personalização de peças do vestuário e alcança a universalização e agilização da reutilização de produtos recicláveis.
Finalmente, essa tecnologia pode multiplicar exponencialmente a potência criativa do setor — tanto em termos de estilo, quanto de diversidade de propostas.
Um futuro que está chegando mais rápido do que a gente imaginava —pelo menos, até aqui.
