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Poder e ego 

by JORNAL AGORA

Faltam pouco mais de 40 dias para o grande dia, quando cada cidade escolherá os seus representantes no Poder Legislativo e Executivo. E a corrida está além de “a todo vapor”, quase à beira da lama. Como já era previsto, os ataques cibernéticos são frequentes, sendo uma grande decepção — mas nunca uma surpresa. 

Por mais que parte da população goste de “barraco eleitoral”, a verdade é que ele não agrega em nada para a cidade, o estado ou o país. O show pode até servir de entretenimento para quem está disposto a perder tempo e julgar quem está certo ou errado, porém tudo isso não traz absolutamente nada de útil ao município e sua população. Em um verdadeiro espetáculo, muitas vezes dignos de indicação ao Oscar, alguns candidatos ultrapassam as quatro linhas do jogo, e mostram que os eleitores têm muito o que repensar. 

A responsabilidade em anos eleitorais aumenta. E o comportamento dos candidatos coloca em “xeque” aquele velho hábito do brasileiro de não discutir “política, religião e futebol”. Apesar da imaturidade de parte do eleitorado, é mais do que necessário estar aberto ao diálogo e à discussão, pois o que estas eleições estão mostrando é que o “mas eu não gosto do fulano” e o “mas eu gosto de A ou B, por si só não irão se sustentar. Vai ser preciso mais para fazer uma boa escolha.

A disputa está em curso, sendo arrastada para lama diante os barracos eleitorais protagonizados por quem deveria apresentar propostas e soluções para o povo, dentro da realidade e do que realmente pode ser feito. Todo este cenário deve ser levado em consideração e analisado com cautela pelos eleitores. A grande questão acerca de tudo isso talvez seja o desespero pelo poder. Apenas isso. Afinal, o que alguns candidatos têm mostrado é que o interesse passa longe de representar um povo, mas, sim, de ter o poder nas mãos. Puro ego e vaidade. 

A população, caso queira, pode continuar a se iludir, sonhando com a mudança. O que os candidatos mais fazem nesta época é se colocar à disposição do povo, ouvir e vender sonhos. Encarnam o personagem de psicólogos, escutam e fazem promessas.

Na prática, porém, a disputa pelo poder mostra que a população segue sendo usada apenas como massa de manobra. Os interesses estão longe de representar um povo, de trazer melhorias e desenvolvimento. Para enxergar, não é preciso ser um especialista político, basta ter um olhar um pouco mais crítico, longe de paixões. 

É justamente neste ponto que vem a pergunta: a troco de quê alguns candidatos se prestam a esse papel que arrasta a política para a lama? Esse talvez seja um bom questionamento a ser feito pelos eleitores na hora de bater o martelo para decidir o seu voto, para a Câmara ou para a Prefeitura. O tempo de refletir chegou, e o cenário está escancarado, como um banquete para que o eleitor se delicie.

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