José Carlos de Oliveira
É subir, ou subir…
…não há outra alternativa
O ano começou oficialmente para o Guarani na noite de ontem (escrevo a coluna antes de a bola rolar) e independente de qual tenha sido o resultado do duelo frente o Atlético de Três Corações que todos no Bugre – e quando digo todos é todos mesmo, começando pelo mais simples dos funcionários até a comissão técnica e diretoria – têm que se ligar na real, porque para o torcedor, o único resultado que será aceito ao final do campeonato, será o acesso. Nada que seja diferente de festejar o retorno ao Módulo II ao final do ano será aceito por ninguém.
Então que se liguem na ‘responsa’ e tratem de trabalhar duro e em dobro para tornar este desejo e sonho da torcida uma realidade.
Pouco a falar
Sobre o time que foi a campo, infelizmente não tenho como dar uma opinião, pois nem eu e nem ninguém sabe ao certo o que esperar do novo Guarani, mesmo que alguns nomes já conhecidos tenham retornado ao Farião. Com comissão técnica e a maioria dos profissionais chegando de longe, num futebol pouco (ou nunca) acompanhado por aqui, não há como alguém emitir qualquer opinião, a não ser que seja algum vidente ou uma ‘mãe Dinah’, que tudo vê.
Diretoria
Menos mal que na direção do Departamento de Futebol tenha sido mantido Vinicius Morais, agora novamente acompanhado por Renato Montak, numa dobradinha que já deu certo em outros tempos. Não sei o que os levou a trazer de tão longe o novo comandante do time, mas conhecendo já seu modo de agir e pensar tenho para mim que eles tenham feito a escolha já sabendo dos riscos que iriam correr se , por ventura, não der certo.
Se conseguir o acesso viram heróis… se não, que se preparem, porque críticas e cobranças virão de todos os lados.
Voto de confiança
A única coisa que ouso pedir ao fanático torcedor do Guarani é que deem um voto de confiança à SAF, ao presidente e ao pessoal que está à frente do clube neste momento, porque eles, mais que qualquer outra pessoa, sabem bem o ‘mato que estão lenhando’, e se optaram por este novo grupo de profissionais para ficarem à frente do time devem ter lá suas razões.
Apoio para os garotos
E por falar em voto de confiança, fica aqui um pedido especial aos torcedores bugrinos. Pelo elenco que foi montado, e sendo torneio Sub-23 não poderia ser diferente, veremos muitos jovens, garotos ainda, vestindo o manto sagrado do Guarani e todo cuidado ainda será pouco para não piorar ainda mais as coisas. O apoio da arquibancada tem que ser geral, durante todo o campeonato, do contrário a bola pode queimar nos pés de alguns, dando fim aos sonhos dos ‘meninos’ de se tornarem jogadores de futebol.
Foto legenda
Gabrielzinho, o rei das piscinas – Num país que anda tão carente de grandes ídolos – seja em que área da vida for, da cultura ao esporte –, o brilho de um mineirinho de Corinto nas piscinas de Paris deve ser reverenciado por todos os brasileiros. Nos jogos paralímpicos de Paris, o grande destaque até aqui é o mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho – torcedor fanático do Cruzeiro – que compete nas piscinas na classe S2 (atletas com elevado nível de limitação físico-motora) e vem triturando seus adversários, com medalhas de ouro já asseguradas nos 50 e 100 metros costas, provas realizadas dias atrás e que na tarde de ontem voltou à piscina da Arena La Defense para a prova de 150 metros medley, onde competiu contra atletas de variados graus de comprometimento físico, mesmo assim conquistou a terceira medalha de ouro nos jogos.
