Começou a propaganda eleitoral no rádio e TV e com ela, as peripécias dos candidatos ao Executivo e Legislativo. A gente vê e ouve cada coisa, que dispensa comentários. Hilário para não dizer ridículo. Alguns candidatos a vereador em Divinópolis, então, não dá para nomear o que fazem para aparecer e, conseguir o voto de quem está do outro lado. O que os candidatos nem imaginam é que esse seu possível alvo, sente vergonha para ele diante de tanta bobagem. Apesar de ter aqueles que vivem em outro planeta — só pode — gostarem. Ainda bem que uma parcela pequena, se não, o povo estava ainda mais lascado. A maioria desconhece que a propaganda política serve para eles levarem à população o anúncio de suas candidaturas e suas propostas de campanha. Não por acaso, o povo é tão mal representado.
Falta de respeito
Ninguém é obrigado a gostar ou apoiar A ou B, mas no mínimo, precisa ter respeito. Essa divisão ridícula de direita e esquerda está acabando com o que resta do Brasil. O que uma candidata a vereadora e sua postulante à Prefeitura passaram na rua Pitangui, na última sexta-feira, diante de um bando de “gado”, é lamentável. Agressões que ela não deveria nem ter respondido e nem se exaltado com a forma que foi tratada, mas não dá direito a qualquer um que seja, destratar e ofender. O ideal é agir como um cidadão no mesmo dia em questão, ao ser abordado por Laiz Soares e sua equipe: “não voto na esquerda, mas estou admirado com a abordagem e a educação”, postou no Instagram. Simplesmente, lacrou! É difícil? Se a resposta for sim, gente desse nível, não pode nem sair na rua. Fica trancada em casa com suas preferências doentias, falta de respeito e a guia amarrada no seu pescoço pelos seus “deuses”.
Apoio duplo
A campanha de Bruno Engler (PL), candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, ganha um reforço importante nesta semana. Não somente o ex- presidente, Jair Bolsonaro (PL) , mas, a ex- primeira dama, Michelle, marcam presença no ato político, que também terá o deputado federal Nikolas Ferreira do mesmo partido e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos). Bolsonaro desembarca na quinta pela manhã na capital mineira e antes de se encontrar com Engler, segue para Contagem, onde participa de ato em apoio ao candidato do PL no município, Junio Amaral. Com esse time de reforço que soma milhões de seguidores nas redes sociais e arrasta multidões onde chega, a expectativa é que a corrida pelos votos do deputado cresça, visto que a distância para o primeiro colocado nas pesquisas, Mauro Tramonte ( Republicanos) é grande.
Fake news
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, sinalizou que o fim do inquérito das fake news, iniciado em 2019, pode estar próximo. O caso foi aberto por iniciativa do ministro Dias Toffoli, e atualmente está sob a relatoria de Alexandre de Moraes. A declaração foi dada à Folha de S.Paulo neste domingo. Barroso também comentou sobre a duração prolongada do inquérito, que, em sua opinião, se deve à sucessão de fatos e informações novas que surgiram ao longo das investigações que se iniciaram em 2019, de forma pouco convencional — o processo foi instaurado pelo então presidente da corte, Dias Toffoli, sem solicitação do Ministério Público e com base em uma interpretação do regimento interno do STF. O inquérito apura a existência de notícias falsas, calúnias, ameaças e demais infrações contra os membros da Suprema Corte e seus familiares. Mas, termina de um, falta outro. Os ministros também sofrem pressão para finalizar o inquérito das milícias digitais, iniciado em 2020 e sob a mesma relatoria de Moraes. E com tantos problemas atuais, como o caso de Elon Musk, é bem provável que demore ainda mais.
Greve continua
Quem está com tantos problemas pendentes, e esperava que a greve no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terminasse na última semana, vai ter que esperar mais uns dias. Cerca de 16 agências não abriram as portas em Minas Gerais, nesta sexta-feira. O protesto dos servidores já dura mais de três meses. Existia a expectativa de normalização do serviço ainda na sexta devido ao acordo assinado entre o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) com as entidades sindicais, que representam os servidores do INSS. Porém, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenapsps), no entanto, optou por manter a greve. Ainda não há um prazo para a normalização dos serviços nas agências. E quem mais uma vez “paga o pato”? O povo, é claro.
