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Esvaziamento político

by JORNAL AGORA

Por onde olha-se, sobram números. Nas esquinas, nos carros, nas camisas… estão por toda parte. De Norte a Sul, todos com o mesmo propósito: melhorar a cidade. E as propostas? Afinal, melhorar o local onde vivemos, não importa onde seja, não é uma solução, mas uma consequência, o resultado final de uma intervenção bem sucedida. Encontrar soluções exige esforço, e não apenas uma bisbilhota ao redor. Basta olhar, por exemplo, alguns dos debates já realizados até o momento. É perceptível um esvaziamento das discussões políticas, com o reconhecimento das demandas da população e a apresentação de diferentes propostas para solucioná-la. O que se vê por parte de alguns é a tentativa de transformar as discussões sobre eles, encarando a visibilidade midiática como uma oportunidade de criar ‘cortes’ para suas redes sociais, sem o real interesse de convencer o eleitor sobre sua capacidade de resolver problemas. Isso quando não insistem em abordar questões competentes às esferas estadual e nacional, sobre a qual não terão legitimidade para interferir. Com isso, quem perde é o cidadão, que precisa encontrar os dígitos da ‘sorte’ em meio a tantos números. 

Conhecimento

Qualquer decisão com responsabilidade envolve estudo. E exercer o direito ao voto não é diferente. Em entrevista à Folha de SP, o escritor Yuval Harari aborda o tema de seu novo livro, Inteligência Artificial, e ressalta um ponto importante: informação não é, necessariamente, conhecimento. “E a notícia verdadeira que você produz provavelmente atrairá menos atenção do que a fake news, porque a verdade tende a ser complicada, e as pessoas não gostam de histórias complicadas”. Produzir conteúdo de qualidade e com informações verídicas exige não apenas recursos, mas tempo. Enquanto isso, a disseminação de informações falsas é ágil. Para escolher o candidato ideal, é preciso evitar cair em armadilhas das fake news e reservar um período da corrida de rotina diária para conhecer melhor cada candidato e suas propostas. É preciso não apenas receber a informação, mas entender, filtrar e verificar. Por isso, a importância redobrada do bom jornalismo durante as eleições como fonte de informação e espaço de fortalecimento do debate público. 

Saúde

Mais de dez anos após o incêndio na Boate Kiss, em 2013, que matou 242 pessoas, o caso voltou a ter novidades. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou a prisão dos quatro condenados – dois ex-sócios, o vocalista da banda e o produtor musical. A condenação havia sido suspensa pela Justiça do Rio Grande do Sul e do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), atendendo a alegação da defesa dos acusados de nulidades durante o processo. Para o ministro do STF, no entanto, as ilegalidades citadas pelos advogados deveriam ser contestadas durante o julgamento, o que não aconteceu. Com isso, as penas, que variam de 18 a 22 anos de prisão, foram restabelecidas. O júri havia sido anulado em 2022. Um pequeno e tardio alívio às famílias e aos sobreviventes da tragédia. 

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