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Que tempo é esse?

by JORNAL AGORA

Impossível responder. Ventando à noite, clima agradável de manhã e insuportável à tarde. Uma amplitude térmica difícil de ser registrada nesta época do ano. O corpo padece. Nariz e garganta ardendo, tosse, dor de cabeça e no corpo. Haja resistência física e imunidade suficientes. O resultado é unidades de saúde cheias, farmácias, idem, e produtos usados para estes sintomas aumentando os preços. Difícil saber o que é pior: aguentar essa mudança climática medonha, ou os aproveitadores de situações como esta.

Falta senso

É pouco. Falta o que mais se vê nos dias atuais: amor ao próximo. Mesmo cientes deste descontrole climático e a maioria das pessoas se sentem mal, principalmente crianças e idosos, muitos insistem em atear fogo a todo momento. Seja na rua, em lixo e entulho, em lotes, terrenos, na zona rural. Para onde se olha só se vê fumaça e fuligem. A beleza do céu desapareceu nos últimos dias. Permanece cinzento, encardido e avermelhado em partes. À noite, não aparece uma estrela mais. Não é possível que as pessoas que fazem isso, aliás, isso, não! Crime é nome correto, também não tenha o mesmo olhar dos demais, ou sintomas do abafamento, cheiro da fumaça ou da fuligem que invadem os quintais, empretecendo o chão e as roupas no varal. Quem sabe uma multa caprichada, não abra o olhar e o coração. 

Meio ambiente 

Esse, coitado, não tem nem o que falar de tão judiado. Não o mínimo de respeito. Não por acaso, o clima chegou neste patamar. No fim da tarde desta quarta-feira, a Lagoa do Sidil, já tão judiada por não ter o tratamento adequado — esgoto doméstico e industrial— teve um dos seus lados devastados pelas chamas, que por pouco não atingiram as casas próximas. Os Bombeiros, exaustos de tanta demanda, deram conta de conter. E quando isso não for possível e uma tragédia pior acontecer? Quem será o responsável? Com a palavra o poder público. 

Reparação dos crimes 

Neste sentido e em busca de ações e soluções, o Dia da Amazônia foi lembrado ontem na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) com uma audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A reunião foi solicitada pela deputada Beatriz Cerqueira (PT). O objetivo foi debater os desafios na busca de justiça climática e socioambiental, com foco na luta pela reparação dos crimes ocorridos nas Bacias dos Rios Doce e Paraopeba. Outros castigados, como o Itapecerica aqui.  Participaram representantes de vários órgão federais e atingidos pelas tragédias de Mariana e Brumadinho, que ainda sofrem as consequências do rompimento das barragens de rejeitos de mineração da Samarco e da Vale. Outra aberração que os responsáveis fingem não ver. 

O dia 

O Dia da Amazônia, comemorado em 5 de setembro, foi criado com o objetivo de fomentar reflexões sobre a necessidade de preservação desse bioma, essencial para o equilíbrio do clima em todo o planeta. A data é uma referência à criação da Província do Amazonas, em 5 de setembro de 1850, pelo imperador Dom Pedro II. Para a  Beatriz Cerqueira, esse dia deve ser usado para se discutir a importância da pauta ambiental e da preservação da sociobiodiversidade do maior bioma brasileiro. E que os representantes do povo que tem o poder na mão, tomem vergonha na cara e adotem as medidas necessárias. 

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