Difícil escolher 

Os candidatos que vão aos debates e provocam o oponente, agridem verbalmente e fisicamente ou não comparecem. Deixar de debater de forma democrática e apresentar suas propostas, também é ridículo e soa covardia. Como fez a atual prefeita e candidata à reeleição em Contagem, Marília Campos (PT) com a Globo Minas. Ela e seu adversário Junio Amaral (PL) foram convidados pela emissora, mas só o candidato do partido do ex-presidente Bolsonaro, compareceu. Neste caso, surpreendeu, pois não seria o contrário? Na maioria das vezes, são os adeptos da direita que fogem dos confrontos. Neste caso, a derrotada foi dela, pois Amaral  teve 20 minutos só para ele, para falar sobre suas propostas nas áreas de saúde, educação, mobilidade urbana e infraestrutura. Muitas vezes na vida, “o tiro sai pela culatra”. #Ficaadica!

Só baixaria 

Na verdade, a depender do debate, a população não perde nada. De uns anos para cá, o que se vê é vergonhoso, abaixo do tolerável em relação a cordialidade e respeito.  As cenas protagonizadas na TV Cultura no último domingo entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, é um exemplo disso. Repleto de cenas de ataques e insultos que terminou em agressão física. Se depender do apresentado nestes encontros, os eleitores de São Paulo estão a pé, com exceção de Tábata Amaral, Ricardo Nunes e uns dois menos conhecidos. A pergunta é: Pablo Marçal — o pior deles, Boulos e Datena vão manter o baixo nível até o dia da votação? Muito provável que sim. 

Protagonista 

E a cena deplorável protagonizada entre Marçal e  Datena  não é a primeira em que o jornalista Leão Serva, mediador do debate, protagoniza. Outro fato parecido não com grandes proporções como o domingo, ocorreu nas eleições de 2022, no final do debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, realizado em outubro daquele ano no Memorial da América Latina. Na época, o deputado estadual bolsonarista Douglas Garcia (Republicanos) foi com um celular até a jornalista Vera Garcia e passou a ofendê-la de maneira agressiva. Outro comportamento condenável que está nos registros das aberrações que a política do Brasil proporciona. O que tem se agravado muito, de 2020 para cá. Por que será?

Indefensável 

O lamentável nesses episódios, é ver políticos, nomes conhecidos e até parte da população, gostando, aplaudindo e até defendendo os protagonistas. É aí que mais do que nunca se tem a certeza de que “o povo tem o governo que merece”. Não tem nenhum santinho ali. Apenas aproveitadores das circunstâncias para aparecer, ganhar seguidores e, consequentemente, votos. O tal do Pablo Marçal então, é visível sua intenção. Mas, parece que os eleitores, que, como diria um médico político aqui, não vou citar o nome porque é candidato – tem meu respeito —, se levantaram do berço esplêndido e reagiram, pois ele caiu nas últimas pesquisas. Aleluia. 

‘Cervejarianos’ 

Como diz a música interpretada pela dupla Róger & Rogério, que nomeia os fissurados por cerveja, os ‘cervejarianos’. Esses estão “pulando de alegria”, a decisão do governo de Minas, que neste ano, não editará nenhuma norma que proíba a venda de bebidas alcóolicas durante a realização das eleições. A medida, solicitada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, foi acertada de forma colegiada entre o governo, forças de segurança do Estado e está alinhada com o Gabinete Institucional de Segurança (GIS) do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais. Além da Abrasel, muita gente está comemorando — os que funcionam igual carro, só com combustível, pode ter certeza. Além disso, a proibição nunca impediu ninguém de beber. Quem não ia para os botecos escondido, armazenava em casa. Até parece que o Brasil não é o país do “jeitinho”.

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