Chuva pode cair em Divinópolis e derrubar as temperaturas

Da Redação

A previsão do tempo mostra um cenário diferente e muito aguardado no clima de  Divinópolis. Após um longo período de estiagem, tempo seco e muito calor, a cidade pode registrar chuvas constantes a partir do final desta quarta-feira, 9.

Além desta previsão, o Clima Tempo emitiu um alerta para mudança brusca de temperatura, uma vez que as máximas previstas devem passar de 39ºC para 31ºC. Ainda nesta quarta, mesmo com o clima quente e seco, há previsão de pancadas de chuva à tarde e à noite, trazendo alívio para os moradores da cidade.

Alívio na qualidade do ar

Com a chegada das chuvas, a umidade relativa do ar fica em um patamar mais elevado e confortável, com isso, aquela poluição visível sobre a cidade e o céu cinza, pode desaparecer. 

Ainda de acordo com o Climatempo, nesta quarta a umidade do ar ainda fica baixa, podendo registrar um índice de 22%, considerado como alerta para as pessoas.

No decorrer da semana, os níveis de umidade relativa do ar devem atingir porcentagens maiores, possibilitando maior conforto para a respiração. A previsão é que sejam registrados índices superiores a 50% nos próximos 12 dias.

Chuva constante

A combinação de dois fenômenos, um cavado e a chegada de uma frente fria nesta sexta-feira, vão favorecer o aumento das chuvas em toda a região. Por isso, a partir desta quinta-feira, 10, todas as 12 mesorregiões de Minas Gerais podem registrar chuvas bem distribuídas. 

Com a previsão de 16.2mm, o dia deve registrar uma temperatura máxima de 31ºC, e no decorrer da semana, a situação deve continuar a mesma, com chuvas frequentes e temperaturas não ultrapassando os 31ºC.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em quase todo o estado de Minas Gerais, a precipitação prevista para os próximos três meses fica acima de 500 mm. Apenas no extremo Norte de Minas, pode ter uma média um pouco mais baixa, com 300mm.

Cavados

Conforme informações fornecidas pelo Climatempo à plataforma Uol, um Cavado se dá quando uma área de instabilidade que favorece a formação de nuvens de tempestade. O nome utilizado pelos meteorologistas para identificar uma região na atmosfera em que ocorre uma ondulação do fluxo de ventos no sentido horário no Hemisfério Sul. Nessas condições, há também uma tendência à queda da pressão atmosférica.

“Cavados” podem ocorrer em vários níveis da atmosfera ao mesmo tempo. Eles podem acontecer em qualquer época do ano e é possível que os “cavados” estejam apenas na superfície ou, ainda, sobrepostos em diferentes níveis da atmosfera. Dependendo das condições de temperatura e umidade na região atingida pelo fenômeno, a passagem de um “cavado ” causa bastante instabilidade e provoca fortes chuvas.

Casos de incêndio 

Desde o início do ano, Minas Gerais e todo Brasil sofrem com uma seca severa, e, como consequência, os números de registros de incêndios florestais registraram um grande aumento.

O 10º Batalhão de Bombeiros Militares, que engloba 54 municípios mineiros, contabilizou até o dia 30 de setembro, 3.798 ocorrências de queimadas. 

Nos registros apenas do mês de setembro, os Bombeiros informaram que atendeu 1.454 casos de incêndios em vegetação, número que já supera os registros de agosto, que havia sido o mês com maior incidência, totalizando 875 focos de queimadas.

A Região do Batalhão de Bombeiros Militares, que engloba 54 municípios mineiros, registrou até o dia 30 de setembro, 3.798 ocorrências de queimadas. 

Com os dois últimos meses registrando elevados números, a região do 10º BBM, que engloba 54 municípios mineiros, registrou até o dia 30 de setembro, 3.798 ocorrências de queimadas. 

Divinópolis, a cidade sede da Região, se destaca de forma negativa no meio de tantas notícias sobre incêndios. A cidade continua liderando, desde 2019, o ranking com os maiores registros de casos de queimadas. 

Apenas no último mês, Divinópolis contabilizou 238 casos e entre janeiro e o final de setembro, o município teve 999 registros de incêndios. 

Com o fim da estiagem e aumento da incidência das chuvas, o clima e a vegetação se tornam mais úmidos, dificultando a propagação de focos de incêndio, com isso, existe uma expectativa que os casos de queimadas sofram uma diminuição nos próximos meses. 

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