Exatos 10 dias se passaram desde que a maioria dos 853 municípios elegeu seus prefeitos e vereadores no 1° turno. Ao contrário do que muita gente imagina, o ciclo ainda não se fechou. A obrigação de eleitor e eleitos não terminou no dia 6 de outubro, como muitos supõem. Pelo contrário, o ciclo democrático está apenas começando para ambos os lados. Eleição finalizada, o que não faltam são problemas a serem resolvidos, promessas para cumprir e muita fiscalização. E, claro, o povo tem a sua parte a fazer para além do voto, com responsabilidade de acompanhar os representantes.
Faltando pouco mais de 70 dias para que os eleitos sejam empossados, cada um carrega consigo o compromisso de promover a transformação e as melhorias prometidas durante os 49 dias do período eleitoral. Afinal, não faltaram promessas e discursos carregados de revolta e indignação.
Agora, com a realidade cada vez mais próxima, os eleitos encontram-se em um só ponto: cumprir não apenas com suas promessas, mas ir um pouco além de cada uma delas e fazer valer cada voto recebido. Não faltam problemas para serem resolvidos. Saúde, infraestrutura, saneamento básico, coleta de esgoto, destinação do lixo, educação, assistência social são apenas algumas das áreas que precisam de atenção. E, se foram bons na hora de prometer, então os eleitos têm que ser excelentes na hora de solucionar. Afinal, ocupar uma cadeira do Poder Executivo e no Poder Legislativo não é para qualquer um. O ciclo da democracia deve continuar.
De nada adianta se revoltar, gravar vídeo, fazer anúncios, quando problemas muito maiores gritam Brasil afora e exigem soluções permanentes. Há 77 dias da posse dos governantes dos próximos quatro anos, a lição de casa é para ambos os lados. Pois, para se fazer este ciclo começar foram necessários dois personagens: o que prometeu, e o que acreditou. Ambos carregam consigo obrigações importantes e significativas, que envolvem o coletivo.
O ciclo da democracia apenas começou a girar e eleitos e cidadãos têm muito trabalho pela frente. Os eleitos, de mostrarem que são capazes de não apenas cumprir o que prometeram, mas de irem além, de representar um povo com dignidade e responsabilidade. Já os divinopolitanos devem, por obrigação, acompanharem mais os candidatos eleitos, mesmo que não tenham recebido o seu voto, para saber o que cobrar e como cobrar, uma vez que eles representam os mais de 230 mil habitantes da cidade.
Um jogo acabou e o outro começa: que cada um saiba cumprir o seu papel, pois o ciclo da democracia está apenas começando.
