Confirmado o primeiro caso de caso leishmaniose visceral canina em 2017. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). O resultado positivo para a doença coloca em alerta os profissionais da área de saúde sanitária. A secretaria já iniciou os procedimentos para reforçar o trabalho de fiscalização e atenção, relacionados ao combate do agente transmissor.
A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por parasitas do gênero Leishmania. Os casos mais frequentes registrados têm como transmissor e hospedeiro o mosquito palha e os cães, respectivamente. Do animal pode ser transmitida para o ser humano. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo.
Tipos
Há dois tipos de leishmaniose: a visceral, que é uma doença sistêmica, pois acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos frequente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
O outro tipo é a leishmaniose tegumentar ou cutânea, que caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta.
Prevenção
Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata
Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata
Utilizar repelentes, quando estiver em matas de áreas onde há a doença
Usar mosquiteiros para dormir