Pablo Santos
A região de Divinópolis e outras três de Minas Gerais registraram os maiores preços da pauta bovina no mês passado. Por dois meses seguidos, o preço se mantém inalterado, de acordo com os dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seapa). Em comparação ao ano passado, o valor da arroba caiu 3,5%.
A metodologia de pesquisa leva em consideração as peculiaridades de cada região produtora e viabiliza o estabelecimento dos valores mínimos de referência para comercialização do rebanho.
De acordo com a Seapa, os valores publicados no portal da Seapa facilitam as operações com o gado bovino e subsidia a Secretaria de Estado da Fazenda na adoção da pauta de valores mínimos a serem consignados em notas fiscais avulsas emitidas por meio do Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare) nas operações com os animais.
Conforme os dados apurados pela pesquisa mensal, a arroba do boi na região de Divinópolis está cotada a R$ 140 em abril e o mesmo valor foi registrado em março. Em janeiro, o valor foi maior: R$ 146.
O valor atual de R$ 140 a arroba do boi em Divinópolis é o maior junto com Belo Horizonte, Contagem, Montes Claros e Juiz de Fora.
O menor valor foi de R$ 135 pagos em Uberlândia, Uberaba e Varginha. No preço intermediário ficou no Leste de Minas Gerais: R$ 137 nas cidades de Governador Valadares e Ipatinga.
No ano passado, arroba do boi na região de Divinópolis estava cotada em R$ 145, ou seja, a queda foi de 3,5% quando se compara com abril de 2017.
Pauta
A pauta bovina estabelece os valores mínimos de referência utilizados para a base de cálculo do Imposto sobre circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações com gado bovino e bufalinos. A pauta está disponibilizada para consulta no primeiro dia útil de cada mês.
Para realizar a pesquisa foi estabelecido um Termo de Cooperação Técnica entre o Governo de Minas, representado pela Secretarias de Estado de Fazenda (SEF) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg).
O levantamento dos dados é realizado pela instituição, com o apoio dos 400 sindicatos filiados, principalmente aqueles envolvidos com a pecuária de corte em suas regiões. As informações são repassadas e analisadas pelos técnicos da Emater-MG e consolidadas para a publicação no portal da Secretaria de Agricultura.