Augusto Fidelis
Simplesmente imperdível o concerto que o Coral Municipal de Divinópolis apresentará no próximo sábado, a partir das 18h, em comemoração à reabertura do Casarão da Praça da Matriz. Aliás, até o seu fechamento em 2017, o casarão abrigava o Museu Histórico. Praça da Matriz é o antigo nome da Praça Dom Cristiano, nas vizinhanças da Catedral do Divino Espírito Santo.
O Casarão, por sua vez, teve restaurada a sua estrutura, além da construção de um anexo com banheiros, elevador para pessoas com mobilidade reduzida, restauração do piso e forro, instalações elétricas e hidráulicas, telhado e pintura.
Quanto ao Coral Municipal, com 40 integrantes, este também entra em nova fase que muito promete se levado em conta o entusiasmo do regente, maestro José Carlos Gonçalves. Pelo que chegou ao meu conhecimento, o repertório vai simplesmente arrasar. Como diria Júlio Louzada, antigo locutor da Rádio tupi do Rio de Janeiro, “a música é a medicina da alma”. Para cada situação da vida existe uma música que representa o sentimento do ser humano.
Na verdade, não somente o ser humano gosta de música. Os animais também são muito sensíveis a essa manifestação artística. Tive um gato chamado Harry, que amava Let It Be. Quando ele brigava com outros gatos, estava nervoso, eu colocava essa música e, às vezes, cantava para ele: “Quando me encontro em momentos difíceis, a Mãe Maria vem até mim dizendo palavras de sabedoria: deixe estar.” Incrivelmente ele se acalmava.
Então, as pessoas de bom gosto não podem perder essa reinauguração do Casarão, lembrando que os eventos terão início às 15h30min, quando se apresenta a Oficina da Música, projeto da Escola Municipal de Música “Maestro Ivan Silva’, para pessoas da terceira idade. Em seguida, as autoridades municipais farão seus pronunciamentos de devolução do Casarão à comunidade.
Às 18h em ponto, um solista do Coral Municipal, José Luiz, vai entoar a Ave Maria de Franz Peter Schubert, a pedido da vice-prefeita e secretária municipal de Governo, Janete Aparecida, em agradecimento a Deus pela conclusão das obras. Schubert foi um compositor austríaco da época do romantismo. Schubert viveu apenas 31 anos e não teve o devido reconhecimento em vida. O contributo para colocar Schubert no panteão dos grandes músicos da história da música europeia foi dado por outros grandes músicos do século XIX, que foram seus admiradores, como Felix Mendelssohn. Robert Schumann, Franz Liszt e Johannes Brahms. O Coral vai apresentar 11 peças, dentre elas O Fantasma da Ópera, Va Pensiero, O Forturna, além do pop. Acorram-se!
