Pela primeira vez na história, a Polícia Militar (PM) não participará do desfile de 1º de Junho. Tradicionalmente, entra primeiro na avenida juntamente com os outros integrantes das forças de segurança. Mas, neste ano, devido a demanda para cobertura em diversos eventos em Divinópolis e região, o contingente será distribuído para ações na Divinaexpo, cavalgada — que acontece logo após o desfile, Festival de Gastronomia em Itapecerica, entre outros. Se os militares não desfilam, consequentemente, o Colégio Tiradentes, também não. Ou seja, vai fazer falta. Aliás, muitas pessoas, incluindo parentes dos policiais e crianças, vão especialmente para ver a tropa e as viaturas em ação. Certamente para elas, o desfile de 2024 perderá um pouco da graça.
Novo comando
E por falar em Polícia Militar, a 7ª Região da PM tem novo comandante. Após três anos e oito meses à frente das operações de 50 cidades do Centro-Oeste, o coronel Wemerson Lino Pimenta passa o bastão para o tenente-coronel Carlos Henrique Sousa, que será promovido a coronel na próxima sexta-feira. O oficial estava em São João del-Rei no comando do 38º Batalhão. Ele chega à cidade na próxima sexta-feira já para assumir durante a realização de diversos eventos no fim de semana. No entanto, a data da passagem de comando ainda não foi marcada. A coluna parabeniza o coronel Wemerson pelo bom trabalho no período em que esteve à frente da 7ª Região, e deseja boas-vindas ao novo comandante.
Não passaram
Ainda no assunto PM, uma braço das forças de segurança de Minas, que luta pelo reajuste salarial prometido pelo governador Romeu Zema (Novo), a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) analisou novamente, o projeto que faz a revisão geral do subsídio e do vencimento básico dos servidores públicos civis e militares do Estado. E, apesar dos protestos dos parlamentares de oposição ao governo, a comissão rejeitou todas as 56 emendas que tinham sido apresentadas em Plenário. A maioria de autoria parlamentar sugere a elevação dos 3,62% propostos pelo governo. No entanto, como era esperado, foi barrada. Agora, os autores prometem destacar algumas das emendas mais importantes, durante a votação em 1º turno, no Plenário. Estão certíssimos em insistir, mas, difícil é passar. Os primeiros trâmites falam por si.
Pressão no plenário
A deputada Beatriz Cerqueira e o deputado Sargento Rodrigues foram enfáticos ao dizer que a mobilização dos servidores pela revisão salarial feita em atos anteriores, tem que acontecer agora, enquanto o projeto tramita em 1º turno. Neste sentido, os parlamentares convocaram os funcionários públicos a comparecerem na Assembleia, hoje, para acompanharem a votação em Plenário e pressionarem pela aprovação das emendas que podem aumentar o valor proposto pelo governo. Entre as apresentadas nesta segunda, se destaca a assinada por 30 deputados, que autoriza o governo a dar 10,67% de recomposição salarial para os servidores da segurança pública. Esse percentual seria a reposição da inflação acumulada nos anos de 2022 e 2023. Essa é uma forma que costuma dar certo. Às vezes, só na pressão. Quem sabe!
Criminoso capturado
Como este PB hoje está na seara policial, mesmo sem o tão sonhado reajuste, os militares mineiros seguem firmes com suas ações de combate à criminalidade. Um novo criminoso da lista dos mais procurados de Minas Gerais foi preso – o nono da lista de 12 alvos do programa “Procura-se”. Rogério Soares de Oliveira, conhecido como “Negão”, foi encontrado escondido em um apartamento da capital paulista e preso durante operação conjunta realizada pela PM mineira e a de São Paulo. A ação foi no último sábado. O foragido possuía mandado de prisão em aberto e condenação superior a 20 anos. Ele foi um dos autores do crime que levou à morte o sargento da Polícia Militar de Minas Fabrício Renato Vaneli, em Ilicínea, no Sul do Estado, em 2017. Menos um nas ruas para o alívio da população amedrontada.
