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Junho é o mês de conscientização da escoliose

Especialista explica como identificar o problema e destaca importância do diagnóstico

by JORNAL AGORA
Especialista explica como identificar o problema e destaca importância do diagnóstico

Da Redação

O mês de junho é marcado pela conscientização sobre a escoliose. O problema atinge cerca de 2% a 3% da população mundial, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Agora conversou ontem com o fisioterapeuta Alexandre Rodrigues, do Instituto SAF, que detalhou a importância do ‘Junho Verde’.

O que é?

A escoliose é um encurtamento da coluna causado por uma curvatura lateral. Normalmente, a coluna vertebral é reta e alinhada. Quando o paciente tem escoliose, a coluna acaba fazendo uma curva para um dos lados, em forma de “C” ou “S”, que pode causar problemas ao paciente.

De acordo com Alexandre, o problema atinge especialmente crianças e adolescentes do sexo feminino.

Como identificar a escoliose?

No caso das crianças, é possível identificar pelos pais. Basta colocá-las de costas, sem camiseta, colocar os dois braços para frente e dobrar o tronco, para que assim se tenha ideia se ele está com algum desvio na coluna. 

Além disso, há alguns sinais que podem ser comuns na escoliose:

  • Diferença na altura dos ombros;
  • Assimetria nas mamas das meninas;
  • Presença de gibosidade nas costas (saliência);
  • Cabeça não centralizada;
  • Escápula mais alta e possivelmente mais proeminente de um lado;
  • Espaços alterados entre os braços e o tronco;
  • Um lado do quadril mais proeminente.

Tipos

A escoliose pode ser congênita, ou seja, de nascimento. Além disso, também pode ser neuromuscular, resultado de um crescimento muito rápido e acelerado, da puberdade ou uma assimetria das pernas que é compensada pelo desvio na coluna.

Existe, ainda, a escoliose idiopática, cujas as causas não podem ser devidamente identificadas.

Diagnóstico

O apoio dos pais no processo é, para Alexandre, essencial. 

— Com um simples teste de dobrar o tronco para frente você poderá observar se seu filho apresenta algum desvio na coluna vertebral podendo se apresentar em forma de C ou S — explica. 

O trabalho de recuperação deve começar logo após o diagnóstico.

— O tratamento deve ser iniciado o mais breve possível de forma efetiva a fim de evitar que essas curvas não piorem levando a cirurgia e outras complicações. (…) Quando identificadas precocemente, as chances de um bom resultado aumentam muito — ressalta.

Tratamento

O fisioterapeuta explica os diferentes tipos de tratamento.

— Curvas com até 20 graus são tratadas com exercícios específicos, isto é, tridimensionais. Para curvas acima de 20 graus, os exercícios são acrescidos de um colete de tratamento. Pacientes com curvas acima de 50 graus podem ser indicados para uma cirurgia — pontua.

Alexandre cita a evolução dos métodos nos últimos anos.

— Desconhecem os exercícios específicos baseados em evidências. Chegam com modelos ultrapassados de colete por desconhecerem a existência de equipamentos melhores. Assim, muitos pacientes fazem exercícios que podem até piorar as curvas — acrescenta.

Por isso, é importante que os pais procurem médicos e fisioterapeutas especialistas no assunto para iniciar o tratamento de forma rápida e correta. 

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