Entre as muitas frases prontas com as quais nos deparamos pela vida, existe uma que vira e mexe cruza nosso caminho quando o assunto são metas de carreira ou dentro das organizações: “Força, Foco e Fé”. Porém, é preciso acrescentar outros dois efes para que a trindade inicial gere resultados: ”Foco no Feedback”. Afinal, esta é uma importante ferramenta para auxiliar gestores na tomada de decisão em relação às suas equipes e até mesmo em relação às metas pessoais na carreira. Observe que o feedback é um processo de mão dupla.
Quando falamos em foco estamos dizendo para onde é direcionada a atenção da pessoa. E, neste caso, está em que ponto o receptor da mensagem irá colocar a sua. Ele poderá colocar sua atenção, por exemplo, na pessoa que está emitindo o feedback, considerando o que pensa a respeito dela, se é congruente e transmite confiança. E isto é quase automático: porque tendemos a escutar com mais facilidade quem nos transmite credibilidade.
Ou o receptor do feedback poderá colocar seu foco no conteúdo da fala emitida. Ou, ainda, entenderá que aquela mensagem está relacionada a um comportamento manifestado por determinadas situações. Onde está, mesmo, o foco deste feedback? Só a comunicação assertiva e a checagem do entendimento da mensagem poderão responder se o que foi dito corresponde ao que o emissor quis dizer.
Neste processo, que é uma troca, pode acontecer da parte que está recebendo o feedback nem sempre estar receptiva.
Quem recebe feedback busca:
– receber um feedback de alta qualidade, que seja baseado em fatos e dados, com informação precisa e comunicada em pequenos passos, de forma a ser entendida com clareza.
– receber um feedback com cuidado e compaixão, sem julgamento ou avaliação e que seja focado na ação necessária para que seja dado o próximo passo.
Na outra ponta está o emissor do feedback, que também projeta nesta mensagem as próprias percepções de mundo; então, é necessário cuidado na utilização das palavras quando se leva feedback a alguém. Para que seja produtivo e não seja encarado como julgamento.
Importante focar o feedback no objetivo estabelecido inicialmente entre as partes, para que, tanto para o emissor como para o receptor, seja um processo de aprendizado e crescimento. Importante também que o feedback seja descritivo, naquilo que foi visto e escutado, ou seja, a descrição do comportamento que foi manifestado pela pessoa.
Então, tanto para quem recebe quanto para quem dá o feedback, tenha força, foco e fé:
Força – porque muitas vezes, é desafiador manter a motivação pessoal ou dentro das equipes de uma organização. Mahatma Gandhi já dizia que “a força não vem da capacidade corporal, mas da vontade da alma.”
Foco – porque esta capacidade irá manter as atenções concentradas no que é importante, principalmente o foco nas pessoas e em suas capacidades para atingir o resultado. Na falta de foco, outra frase feita entra em ação: “para quem não sabe aonde vai, qualquer caminho serve”.
Fé – porque é uma palavra de origem latina que significa confiança, crença (aquilo que você acredita e que tem como verdade para si) e credibilidade.
E, sem o FEEDBACK os três efes anteriores ficarão como pontas soltas, desamarradas, travando o crescimento e desenvolvimento da pessoa, da equipe e da organização.
Lembre-se que você somente terá a oportunidade de mudar e fazer correções quando sabe especificamente o que mudar para passar para um próximo nível.