Em minha quarta coluna em prosa e rima, sobre a cidade de Divinópolis, no mês em comemoração aos 112 anos, hoje falarei sobre o Teatro Gravatá e os cinemas da cidade.
Teatro Gravatá
Construído em 1931, pelo Governador Olegário Maciel,
O prédio da então usina de álcool, sairia do papel.
A cidade foi pioneira da América Latina,
Produzindo álcool motor em uma usina.
Antônio Gravatá era o engenheiro responsável,
Tirava álcool de mandioca, um trabalho louvável.
Em 1950 à companhia Agrícola de Minas foi incorporada,
Em homenagem ao engenheiro, de Usina Gravatá foi batizada.
Trabalhou e produziu muito, até em 1980 ser fechada,
Por mais de 10 anos ficou abandonada,
E em 1991 a esperança foi retomada,
Quando a área do Galpão 4, pela Escola de Música foi ocupada.
A alma da cultura ali começava a se estabelecer,
O prédio principal,
Um Teatro Municipal,
Viria receber.
Em 1998 iniciou a construção,
Com ajuda de amigos da biblioteca, que entraram em ação,
Através de algumas empresas, a verba se fez por arrecadação,
E em 29 de junho de 2007, nosso teatro teve sua inauguração.
Os Cinema
O cinema em Divinópolis não nascera sofisticado
Sua primeira exibição em 1906, foi no interior do mais antigo sobrado
Aquele que abriga o Museu da cidade, sua história e seu legado
E até 1914, cinema mudo na praça da Matriz era apresentado.
E foi nesse ano que nasceu o primeiro cinema, na praça do mercado.
Na demolida casa do rosário, de Cinema do Viana, era chamado.
Cine teatro Santo Antônio, Cine Alhambra e Cine Popular.
Foram outros cinemas que aqui vieram a se instalar
A população prestigiava, no fim de semana tinha que se programar
Filas grandes na porta se formavam, era certo de o cinema lotar.
Hoje só o cinema do shopping para quem quiser ir
Os filmes mais modernos, usam tecnologia para se exibir
Com som estéreo, e tecnologia 3D para assistir
Ainda conseguem fazer o público se assustar, chorar, e rir.
Tem pauta para sobre a cultura?
Envie para welbertonha@gmail.com
Welber Tonhá e Silva
Imortal da Academia Divinopolitana de Letras, cadeira nº 09
Imortal da Academia de Letras e Artes Luso-Suiça em Genebra, cadeira nº C186
Membro da Academia Mineira de Belas Artes
Historiador, escritor, pesquisador, fotógrafo e fazedor cultural.
Instagram: @welbertonha