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Consumo dos Lares Mineiros cresce 7% em maio, aponta levantamento

De janeiro a maio, houve um avanço de 2,69% em comparação ao mesmo período do ano passado

by JORNAL AGORA
Foto: Divulgação - Consumo registra crescimento em comparação ao ano passado

Jorge Guimarães

O consumo das famílias nos supermercados de Minas Gerais apresentou um crescimento significativo em maio deste ano. De acordo com o Índice de Consumo dos Lares Mineiros, elaborado pela Associação Mineira de Supermercados (Amis), o aumento médio foi de 7,14% em relação ao mês anterior. Além disso, comparando com o mesmo período do ano anterior, maio de 2023, houve um incremento de 2,27%.

Crescimento

Os dados, segundo o economista Leandro Maia, refletem uma “tendência positiva” no comportamento de consumo das famílias mineiras em supermercados. 

— O aumento no consumo pode indicar tanto uma recuperação econômica quanto mudanças nos padrões de compra e nas preferências dos consumidores — avalia.

O setor de supermercados em Minas Gerais manteve um crescimento consistente nos primeiros cinco meses deste ano, conforme revelado pelo Índice de Consumo dos Lares Mineiros, que é deflacionado pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De janeiro a maio, o consumo das famílias avançou 2,69% em comparação ao mesmo período do ano passado.

— Esse aumento contínuo evidencia uma estabilidade e até mesmo uma expansão das atividades de consumo no segmento de supermercados em Minas Gerais. A utilização de institutos para deflacionar o índice garante uma análise precisa dos movimentos de consumo, levando em conta os ajustes de preços ao longo do tempo.  Esses dados são fundamentais para entender não apenas o desempenho econômico do setor, mas também as tendências de comportamento de consumo das famílias mineiras ao longo do ano — define Leandro.

Para o presidente-executivo da Amis, Antônio Claret Nametala, os resultados apontam para a melhora no poder de compra dos consumidores.

— O que temos verificado neste ano é uma tendência de crescimento sustentado no consumo, sem grandes picos de demanda, com exceção das sazonalidades, mas também sem perder força, como constatado no crescimento acumulado e sobre o mesmo mês de 2023. Isso pode ser atribuído aos melhores níveis de emprego e ao crescimento da renda no estado — analisa.

Ele ainda justificou a diferença percentual entre maio e abril. 

— O desempenho de 7,14% em maio sobre abril pode parecer ‘fora da curva’, mas é explicado, principalmente, pela base baixa de comparação, já que tivemos um resultado negativo em abril (-7,09) sobre março e pelo número de dias, 31 em maio contra 30 em abril. Essa oscilação maior em relação ao mês imediatamente anterior é mais comum ocorrer na pesquisa — explica Claret.

Regiões

A pesquisa sobre o comportamento do consumo por regiões em Minas Gerais revelou que o Sul do estado foi a área que apresentou o maior crescimento em maio, com um aumento de 8,35% em relação ao mês anterior. Por outro lado, a região do Rio Doce e Jequitinhonha/Mucuri teve o desempenho mais modesto, com um crescimento de 6,0%. 

Já a região Centro-Oeste, registrou 6,18% e um acumulado no ano na casa dos 1,59%. Destaque também para as regiões Central e Norte/Noroeste, que apresentaram aumentos de 8,20% e 7,24%, respectivamente.

— A análise detalhada por regiões oferece camadas importantes para entender as dinâmicas locais do mercado de supermercados em Minas Gerais, permitindo ajustes estratégicos por parte das empresas do setor. Essa abordagem segmentada também contribui para uma compreensão mais completa das tendências econômicas regionais dentro do estado — pontua o economista.

Brasil

Já a nível nacional, o consumo nos lares brasileiros cresceu 6,52% em maio na comparação com abril, de acordo com o monitoramento mensal da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). 

Na comparação interanual, entre maio de 24 e maio de 23, o indicador registrou alta de 2,16%. De janeiro a maio, o consumo nos lares acumula alta de 2,25%. Todos os indicadores são deflacionados pelo IPCA, medido pelo IBGE e contemplam todos os formatos de supermercados.

  — O resultado em maio reflete tanto o aumento sazonal no consumo para o Dia das Mães quanto a variação negativa do consumo em abril (-7,29%) na comparação com março, mês em que houve forte influência dos produtos sazonais de Páscoa. No entanto, é o maior resultado para o mês de maio desde 2021 (+1,98%) — analisa o vice-presidente da Abras, Marcio Milan. 

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