As campanhas de conscientização e as cores dos meses começaram a ser adotadas no Brasil a partir de 2008, inspiradas no Outubro Rosa que já era uma campanha conhecida e objetivava conscientizar sobre a prevenção do câncer de mama. A utilização das cores surgiu por meio de uma parceria entre a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) e a Ogily, sendo a primeira uma associação civil, sem fins econômicos, que busca ampliar o acesso ágil e adequado ao diagnóstico e ao tratamento do câncer de mama para todas as pacientes e, com isso, reduzir os índices de mortalidade pela doença no Brasil e a segunda, uma agência britânica de publicidade, marketing e relações públicas com sede em Nova York, fundada em 1850 em Londres.
Pois bem
Embora em relação à alguns meses, haja alguma divergência, esta colunista utilizará a da https://oncocentermedicos.com.br/ que assim dispõe: janeiro roxo (prevenção a hanseníase) e branco (saúde mental); fevereiro roxo (prevenção ao lúpus, fibromialgia e mal de Alzheimer) e laranja (leucemia); março azul (câncer colorretal); abril verde (segurança no trabalho) e azul (autismo); maio amarelo (acidentes de trânsito); junho vermelho (doação de sangue) e laranja (anemia e leucemia); julho amarelo (hepatites virais) e verde (câncer de cabeça e pescoço); agosto dourado (aleitamento materno); setembro verde (doação de órgãos e prevenção ao câncer de intestino), vermelho (doenças cardiovasculares) e amarelo (prevenção ao suicídio); outubro rosa (câncer de mama); novembro azul (câncer de próstata e diabetes) e dourado (câncer infantojuvenil); dezembro laranja (câncer de pele) e vermelho (Sida).
E
Tem ainda janeiro verde (prevenção ao câncer do colo do útero); setembro roxo (fibrose cística); outubro cinza (artrite reumatóide). De todos os meses, o que mais tem cores é setembro, sendo destaque a prevenção ao suicídio. Mesmo se tratando de assunto de saúde mental, não tem a devida atenção em janeiro que tem a campanha janeiro branco. Nos demais meses e cores, existem ações e campanhas que realmente fazem a diferença, inclusive com participação ativa dos três poderes, e organizações como a OAB. Enfim, é de aplaudir de pé as iniciativas.
‘Setembro Amarelo’
A origem do amarelo como a cor da campanha surgiu após a morte de Mike Emme, um jovem de 17 anos que possuía um Mustang 68 restaurado por ele mesmo que o pintou de amarelo. Em 1994, Mike cometeu suicídio dirigindo o veículo. No dia do velório, foram distribuídos cartões decorados com fitas amarelas. Dentro deles tinha a mensagem “Se você precisar, peça ajuda.”. E assim nasceu o movimento iniciativa foi o estopim para um movimento importante de prevenção ao suicídio, pois os cartões chegaram realmente às mãos de pessoas que precisavam de apoio. Em consequência dessa triste história, foi escolhido como símbolo da luta contra o suicídio, o laço amarelo. No Brasil a campanha nasceu em 2013 quando o médico psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, então presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria , deu notoriedade e colocou no calendário nacional a campanha internacional ‘Setembro Amarelo’. E, a partir de 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgam e conquistam parceiros no Brasil.
Cinco anos
Não se discute a magnitude da campanha e esta colunista embarcou na onda do “Setembro Amarelo” em 2019 quando coordenou a campanha “OAB PELA VIDA” na qual conseguiu reunir imprensa e ressalta-se o apoio do Jornal Agora, TV Alterosa, TV Integração Divinews e Rádio Sucesso, e ainda das forças de segurança (PF, PCMG, PMMG, CBMMG), Samu Divinópolis, Ministério Público da Infância e Juventude, Poder Judiciário, Poder Executivo e Legislativo de vários municípios, Legislativo estadual e Federal, padres, pastores, educadores e sociedade civil organizada e já são cinco anos que esta colunista está envolvida nesta campanha de valorização à vida.
Aprendizado
Nesses cinco anos de campanha uma coisa que esta colunista aprendeu é que em setembro de tanto que se fala no assunto e nem todos estão capacitados para fazê-lo, muitas pessoas se veem encorajadas e há um aumento significativo de ideação, tentativas e autoextermínio consumado. Vira o mês, fica tudo rosa e o problema continua e com uma conta ainda maior. Então, a delicadeza do tema exige mais preparo e uma atenção maior das autoridades não somente no citado mês, mas sempre. O ipê amarelo, um dos símbolos da campanha, floresce de junho a setembro, mas o problema é o ano inteiro.
História que inspira
Uma vez, um jovem de origem humilde, William Martins, se dirigiu acompanhado de seu pai (foram de bicicleta) à agência do Banco do Brasil da rua São Paulo para se submeter a um teste para uma vaga de estágio (antigamente era assim). Ele não passou. Seu pai, senhor Jesus Francisco Martins, o aguardava do lado de fora e ao vê-lo sair triste, apontou para a agência e também para o céu e disse “Ô meu fio, se Deus quisé ocê vai trabaiá aqui nesse prédio, cê vai trabaiá”. O jovem foi estudando, trabalhando em tudo que aparecia, pois tinha que ajudar em casa e um dia soube do concurso do Banco do Brasil. Já era casado e pai de família. Lembrou-se das palavras do pai que infelizmente já não se encontrava neste mundo e prestou o concurso, tomou posse em Pains e dali foi para Boa Esperança, Santo Antônio do Amparo, Belo Horizonte e em 2021 retornou para Divinópolis sendo lotado na agência da profecia do pai como gerente de relacionamento. Em 2023, chegou a responder pela gerência geral. Superar desafios e conquistar sonhos! Bravo! Bravíssimo!
