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A Inteligência Artificial vai mudar o mundo? 

IA chegou para modernizar os meios de trabalho; Brasil está na 5ª posição de países que mais visitam o sites

by JORNAL AGORA

Da Redação

Assim como tudo que é novo causa estranheza e insegurança, a adoção da Inteligência Artificial nos meios de trabalho não foi diferente. Já que havia um preconceito de que a utilização da IA seria considerada irracional e incorreta. No entanto, a IA pode ser benéfica para otimizar o tempo e conseguir dados precisos em um único cálculo, que teria que ser refeito por vários humanos. 

A adoção dos seus dados já está presente em setores digitalizados: TI, engenharia, consultoria, medicina, publicidade, pedagogia e muitos outros se beneficiam desta tecnologia. Segundo a pesquisa realizada pelo próprio OpenAI, a plataforma teve 863 milhões de acessos globalmente, um crescimento de 42119.2% em relação ao mesmo período de 2022. Desses números, o Brasil está na 5ª posição de países que mais visitam o site e representa 4.3% do tráfego total. 

Na visão de especialistas, o crescimento  não quer dizer que os meios de trabalhos vão ser ocupados por robôs e inteligência artificial, e nem deve ser utilizada sem a supervisão e sem revisão do profissional, em qualquer área. 

IA

Apesar de ter sido criada em 1956, somente nesses últimos anos que a IA começou a ser utilizada com frequência, principalmente no site do Chat GPT e OpenIA. 

A IA atende como operacional sem nem mesmo você perceber, como a adoção do Waze com vozes dos artistas, a criação da Siri pelo Apple e até mesmo nos sensores dos carros. 

A sua expansão começou a atingir em 2020, a  população leiga com criação de textos, contas rápidas e imagens ilustrativas de alta qualidade. Nos dias atuais, a plataforma Google adotou a IA como meio de resumir as respostas que são feitas na aba de busca pelo consumidor.

Medicina e IA

As duas andam atreladas desde 1972, quando o sistema de Ted Shortliffe da Universidade de Stanford foi desenvolvido para realizar o diagnóstico e tratamento de doenças. E como o caso da adoção de cirurgias robóticas introduzidas pelo Complexo de Saúde São João de Deus.  

Segundo a diretora-executiva do CSSJD, Elis Regina, o novo equipamento da BrainLab utiliza o sistema da Inteligência Artificial para captação de imagens full time (ao vivo) do paciente durante a cirurgia. Segundo ela, a IA não é apenas um assistente passivo; ela tem o potencial de aprender, adaptar-se e, eventualmente, tomar decisões com base em uma quantidade imensa de dados que nenhum ser humano poderia processar no mesmo período. 

— Você vai jogando todas as informações nesse sistema da Inteligência Artificial  que vai criando os protocolos, desenvolvendo novas técnicas e novas formas de trabalho. Ele arquiva em um banco de dados de cirurgias para outros médicos utilizarem. Assim, toda a nossa tecnologia vai para a nuvem que ajuda nos próximos procedimentos — explica Elis Regina sobre seus estudos mais recentes.

IA na pedagogia 

A Superintendência Regional de Ensino (SRE), em Divinópolis, por meio do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE),  realizou um seminário on-line “IA para Professores” para explorar o impacto da IA no contexto educacional.

O estudo ofereceu informações sobre como o recurso pode ser utilizado para inovar e aprimorar o processo de ensino e aprendizagem, oferecendo uma perspectiva moderna e enriquecedora para os participantes. Os profissionais compartilharam suas experiências e conhecimentos sobre a integração eficaz dessas tecnologias emergentes nas atividades escolares.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer diversas plataformas e aplicativos que facilitam a criação de conteúdos educativos mais interativos e personalizados.

O evento também incluiu uma oficina prática na qual os professores puderam experimentar e aplicar diretamente ferramentas de inteligência artificial. Além disso, foram discutidos os desafios e oportunidades que a IA apresenta na educação.

Sem profissional não existe IA

A inteligência Artificial nada mais é que uma programação do ser humano e nuvem de coleta de dados para auxiliar nas profissões, sem a capacitação correta do profissional que está utilizando ela, não é possível adquirir os dados. Segundo o doutor em comunicação social, Gilson Raslan a Inteligência Artificial já é um meio de trabalho. 

— É preciso entender que a inteligência artificial já é um meio de trabalho,  ela é uma máquina. A automatização, no final das contas promote, e é exatamente isso que ela tem cumprido, a auto-aprendizado, ou seja, nós estamos fornecendo dados, os humanos, nós todos estamos fornecendo os dados para as máquinas, numa base de dados, essas máquinas acessam essas bases de dados e indicam soluções para determinados problemas que eventualmente possam ocorrer. Mas que o humano deve resolver, e não a máquina. Não existe máquina que prescinda do trabalho humano. Por mais que a gente pense que as outras máquinas produzam, sempre vai haver a necessidade de um humano para produzir a máquina— explica.

Mesmo com todos os benefícios a IA não deve e nem vai remover as pessoas de seus cargos e capacitações, somente ampliar seu conhecimento e apontar caminhos para solucionar um problema com mais agilidade. 

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