Dia 6 está logo ali. O dia em que os eleitores vão escolher seus representantes na Prefeitura e na Câmara para os próximos quatro anos. A quantidade de dias que faltam para a votação é exatamente igual ao da data, 6. Pouco tempo, mas que promete ser mais movimentado do que todo o processo até aqui. Afinal é apenas este prazo que os candidatos têm para convencer que já escolheu seus nomes e, principalmente, aqueles que ainda estão indecisos. E não são poucos. Na verdade, esta é uma grande aposta, em especial dos dois postulantes à Prefeitura. Além do mais, tem centenas de eleitores que, por motivos diversos, deixaram de votar. Neste quesito o número é significativo. Nas últimas eleições em 2020, a quantidade de pessoas que deixou de ir às urnas elegeria um candidato à Prefeitura. Será que o fato se repetirá em 2024? Até então, tudo caminha para isso.
Ajuda
E este cenário preocupante é um dos motivos que leva o Agora a fazer diversas entrevistas em todos os processos eleitorais, tanto com candidatos ao Executivo, quanto ao Legislativo, como está fazendo em 2024. O objetivo é apenas possibilitar a quem ainda não conhece os pretendentes a ocupar um cargo a conhecê-lo, ouvir suas propostas e, talvez, ajudar a diminuir os votos nulos e brancos. Afinal, nem todos têm tempo e meios para fazer isso. Essa é a função de uma imprensa séria que pensa no bem comum. É o que o Agora faz a mais de meio século e continuará fazendo, mesmo sabendo que tem alguns – por não dar conta de fazer com tanta maestria, ou por falta de credibilidade, tenta atrapalhar de todo jeito. Trabalho que seguirá nesta semana decisiva, quando o jornal seguirá com a rodada de entrevistas com os candidatos Laiz Soares (PSD) e Gleidson Azevedo (Novo) e outros nomes que buscam uma cadeira na Câmara. Não com todos, é claro, visto que é impossível entrevistar os 250. Mas, aqueles conhecidos ou não, que pediram a oportunidade de se apresentar e falar de suas propostas, sem dúvida, serão ouvidos. O Agora está amparado por lei e a população agradece. Simples assim!
Fakes
É o que mais se vê neste período, inclusive por parte de muitos que lidam com a informação. Isso sim, é feio e deveria ser motivo de preocupação. Pois se perde mais tempo com retratações do que com a produção de um material que faça alguma diferença para quem ler ou na vida de alguém. Quem nunca leu algo ou recebeu um texto que lançava dúvidas sobre tal pessoa, candidato, ou algo que um representante de algum dos poderes tenha feito para prejudicar a comunidade, por exemplo? E o pior: quando isso afeta o lado pessoal. Mentiras que na maioria das vezes, não duram muito tempo, mas levantam dúvidas e podem até causar algum tipo de prejuízo. A verdade é que muita gente má usa a internet para propagar fakes news, sem se importar que a atitude pode prejudicar outras pessoas que não têm nada a ver com a situação. Só se esquecem, que “o que vai volta”. E esse retorno pode ser muito mais veloz e pesado.
Impeachment
Como outras capitais, Belo Horizonte sediou ato contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O encontro deste domingo na Praça da Liberdade teve nomes conhecidos na política mineira, como o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), antes representante de Divinópolis, agora de todo Estado. Ele fez um discurso duro contra o Moraes. Ele cobrou do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), o avanço do pedido de impeachment do ministro e disse que não tem medo de retaliação. Afirma que não vai desistir e que escuta no Senado: você não tem medo não Cleitinho? “Eu não tenho que ter medo não, não fiz nada de errado, eles que têm que ter medo”, emendou. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) foi mais longe: afirmou que o ministro, é um “psicopata” que persegue aqueles que pensam diferente. Talvez não seja a melhor forma de dizer que também não tem medo. “Quem fala o que quer, ouve o que não quer”. Vale este ditado.
Respeito
No mesmo dia do ato, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, concedeu entrevista à CNN. Fez um apelo pela recuperação da civilidade no debate público. Barroso expressou seu desejo de criar uma “cultura de paz na divergência”, reforçando a ideia de que ninguém tem o monopólio da virtude, da verdade ou do amor ao Brasil. O ministro defende que as diferentes visões merecem respeito e consideração, sendo essenciais para o fortalecimento da democracia brasileira. Difícil é acreditar que um dia, isso ainda será possível.
