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Jornalista morre por complicações médicas

by Portalagora

 

Da Redação

O jornalista Walter Cardoso Gruen, 75 anos, morreu domingo, 4, em Divinópolis, em decorrência de complicações do diabetes, depois de ficar internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Roberto. Não houve velório e o sepultamento ocorreu às 16h, no Cemitério Parque da Colina.

Walter era muito conhecido na cidade, com passagens por diversos veículos, incluindo o jornal Agora. Atuou no rádio e TV, além de criar um blog com o seu nome e teve um jornal impresso, o Informativo Centro-Oeste.

A diretora de jornalismo do Agora, Sonia Terra e a gerente comercial Janiene Faria presenciaram o sepultamento.

— Conheci Walter em 1978, vendendo livros na porta da Faculdade de Direito. Ele foi colaborador do Agora e amigo de todos que por aqui passaram. Era uma figura emblemática, e abordava com propriedade o que chamava de “síndrome da incompetência generalizada e falência múltipla dos órgãos públicos”. Morreu sozinho, da forma que viveu, desde que chegou a Divinópolis — resumiu a jornalista. 

O diretor responsável do Agora, Pedro Magalhães de Faria, também se manifestou nas redes sociais a respeito de Gruen.

— Conheci Walter na Faculdade de Direito do Oeste de Minas (Fadom), ele vendendo livros da forma mais desordenada possível, enquanto nós, estudantes, comprávamos tudo o que ele podia vender, à vista com desconto, e a prazo sem nada anotar. Levou muitos canos, pois o seu negócio era lucrativo e, como nunca foi organizado, nunca se lembrava dos valores devidos. Paga aí o quanto você acha que é — dizia sempre alegre e falante.

 

Jornalista

 

O tempo passou e Walter Gruen, além de vender livros, formou-se e acabou exercendo a profissão por aqui e em qualquer lugar que fosse possível. Depois de alguns problemas, resolveu que o seu negócio não era ser advogado e, sim, jornalista e “opinador”, por isso estava sempre em rádios, TV e nos diversos jornais em que teve oportunidade de mostrar a sua sapiência, quer no campo político ou no que ele mais gostava, o econômico.

Parece que o escriba, que nos deixou no domingo, nunca teve a carteira assinada por qualquer órgão da imprensa, pois, além de nenhuma vaidade, não possuía o dom da pontualidade, o que sempre foi vital na informação.

Sábio, lia e estudava muito, falava com perfeição e escrevia muito bem. Além de colunista, foi dono de jornal impresso e online, e as portas das redações sempre estiveram abertas para ele.

Demorou, mas deixou de beber, seu principal problema com os patrões, mas não parou de fumar e a diabetes lhe foi fatal. Morreu aos 75 anos, mas deixou muitas saudades no meio jornalístico, pois sempre foi espirituoso e brincalhão, com um viés de autoritarismo. Adorava os militares e sempre achou que só com eles o Brasil encontraria o seu caminho. Morreu pensando assim.

 

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